Pouco mais de um mês depois de os comboios deixarem de circular no troço entre Serpins e Miranda do Corvo, a circulação ferroviária no ramal foi ontem interrompida, prevendo-se que assim permaneça durante dois anos, até à introdução do novo serviço tram-train. As obras incluem a substituição da actual linha larga (bitola ibérica) pela bitola europeia, sendo que, em Julho, será também interrompido o serviço entre Coimbra A e Coimbra B.
Durante esse período, a circulação de utentes será, então, efectuada, por transportes rodoviários alternativos. Para já, entre Miranda do Corvo, Lousã e Coimbra são realizadas cerca de 100 viagens nos dois sentidos, num total de 25/30 autocarros, com uma frequência «de 16 autocarros em hora e meia, nas horas de ponta», adiantou Alexandra Quaresma, da Metro Mondego.
À chegada de cada autocarro, funcionários da Metro Mondego monitorizaram os dados, ao longo de todo o dia. Alexandra Quaresma confirmou «algumas falhas», que serão corrigidas com a «rotina» do serviço. Por exemplo, hoje, às 7h25, sairão dois autocarros da Lousã e não apenas um, como aconteceu ontem, já que se chegou à conclusão que há uma intensa procura àquela hora da manhã.
A falta de informação e o «desconhecimento» revelado por alguns utentes marcou também o primeiro dia do encerramento do ramal da Lousã, sendo que, reconhece a Metro Mondego, nem sempre os motoristas conseguiram satisfazer a necessidade de cada um. «Muitos vieram de fora e ainda estão em formação», explicou Alexandra Quaresma, acrescentando ainda que a venda de bilhetes acabou também por causar «pequenos atrasos».
Ainda para este mês, está previsto o início da segunda empreitada do metro, relativa ao percurso entre Miranda do Corvo e Alto de S. João.
Escrito por Patrícia Isabel Silva
in Diário de Coimbra, de 5/01/2010
2 comentários:
O metropolitano de superfície parece estar um pouco demorado.
Aprendi muito
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