30 janeiro 2011

Rio Ceira, um “paraíso” em Janeiro

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Sem palavras. Apenas o silêncio. Fotos de A. Domingos Santos

Curiosidades

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Baptismo – um assento de 1891 Aos dez dias do mez de septembro do anno de mil oito centos e noventa e um, nesta parochial Igreija do Colmeal, baptizei solennemente a um indivíduo do sexo masculino a que dei o nome de Manuel dos Santos, que nasceu no Casal da Cortada desta freguezia do Colmeal pelas dez horas da noute do dia trinta do mez d’Agosto do dito anno, filho legítimo de Manuel das Neves e de Anna Rita, moleiros e moradores no dito Casal da Cortada parochianos e recebidos nesta freguezia sendo naturais aquelle do logar do Carvalhal d’esta freguezia e esta do logar do Soito desta mesma freguezia, neto paterno de João das Neves e de Josepha Bernarda e materno de José da Costa e Ritta Maria. Foram padrinhos João das Neves, casado, mendigo e Joanna de Almeida, casada, os quais todos sei serem os próprios. E para constar lavrei em duplicado este documento que, depois de ser lido e conferido perante os padrinhos só eu o assigno por elles não saberem escrever. O Vigário Urbano Gonçalves d’Abreu Faleceu em Lisboa, na freguesia do Castelo, em 25 de Fevereiro de 1949. Já em 24 de Agosto de 1889, este casal havia baptizado um outro filho, a quem deram o nome de Alfredo e que nascera também no Casal da Cortada às 7 da manhã de 9 de Agosto desse mesmo ano. Veio a falecer em 6 de Outubro de 1967, na freguesia de Trouxemil, distrito de Coimbra. Fonte: Arquivos da Torre do Tombo

- CASA DO CONCELHO DE GÓIS -

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CONSELHO REGIONAL CONVOCATÓRIA
Ao abrigo das disposições legais e estatutárias aplicáveis, convoco o Conselho Regional para reunir em sessão ordinária, a realizar no dia 26 de Fevereiro de 2011 pelas 15,00 horas, na sede da Casa do Concelho de Góis, sita na Rua de Sta Marta, 47 r/c em Lisboa, com a seguinte Ordem de Trabalhos: 1. Retrospectiva do ano 2010 2. Proposta para o ano de 2011 a. Organização de um seminário sobre o envolvimento da juventude no Regionalismo b. Possíveis realizações em Góis c. Outras realizações na Casa 3. Outros assuntos do interesse regional do Concelho de Góis.
Lisboa, 27 de Janeiro de 2011. O Presidente do Conselho Regional, Luís Filipe Martins, Dr
-- Casa do Concelho de Góis Rua de Santa Marta, n.º 47, r/c Dto. 1150-293 LISBOA

26 janeiro 2011

Rancho Folclórico Serra do Ceira

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Assembleia-geral Convocatória

De acordo com os Estatutos, vai realizar-se a Assembleia-geral de sócios no dia 12 de Fevereiro de 2011, às 14h30m, no edifício da Junta de Freguesia do Colmeal, com a seguinte ordem de trabalhos: 1- Análise e votação do Relatório e Contas da Direcção e Parecer do Conselho Fiscal, relativo ao ano de 2010; 2- Análise e aprovação do Plano de Actividades para o ano de 2011; 3- Outros assuntos de interesse para o Rancho; 4- Eleição dos novos corpos sociais, para o próximo biénio; Nota: Se não houver associados suficientes para reunir em primeira convocatória, a assembleia reunirá trinta minutos depois com qualquer número de presenças. Colmeal, 15 de Janeiro de 2011

O presidente da Assembleia-geral António Jorge Henriques Almeida

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23 janeiro 2011

Bodo no Colmeal foi no sábado

Foi neste dia 22, um sábado frio de Janeiro, que no Colmeal mais uma vez se cumpriu a tradição do Bodo. O Senhor Padre Carlos da Cruz Cardoso procedeu à bênção dos pães e dos figos, com a presença do mordomo Carlos Manuel Fontes de Almeida.
Seguiu-se a missa onde muitos fiéis encheram por completo o espaço adaptado para o efeito na Casa da Residência Paroquial. A procissão que foi bastante participada percorreu algumas das ruas do Colmeal.
As mesas preparadas com pão, chouriços de várias qualidades, filhós, sonhos e também com torresmos ainda fumegantes, depressa foram “visitadas” por todos quantos quiseram reviver e participar nesta tradição. O Rancho Folclórico Serra do Ceira ia tocando e dançando moda atrás de moda para agrado dos presentes. Na cozinha improvisada as frigideiras com os torresmos não paravam e a equipa de voluntários estava feliz com o seu trabalho sem terem tempo para se coçar. O convívio continuou por muito mais tempo com cantos e desgarradas e já ninguém dava pelo frio. Fotos de A. Domingos Santos

PARA A REINVENÇÃO DA FABRICAÇÃO DO AZEITE

. Referi-me em tempos à fabricação do azeite na serra [1], salientando os aspectos que fazem dela um exercício físico extremamente salutar e, ao mesmo tempo, uma manifestação da cultura de esforço e poupança que caracterizava as populações que viviam da agricultura de subsistência. Passados cinco anos, com os mesmos objectivos de valorização, visibilidade e registo, volto ao assunto para dizer que as práticas que então descrevia se mantêm actuais, mas que são de assinalar diferenças significativas.
1. Um apego redobrado Em terras como Ádela e Açor, na freguesia do Colmeal, a azeitona continua a ser apanhada. É pouca, apesar de as oliveiras ocuparem hoje os terrenos bravios de sempre e os de cultivo, que há muito deixaram de dar milho. Mas poucos são também os que desprezam a dádiva singela da natureza, que o trabalho do homem transforma em ouro líquido requintado! Retomando a reflexão que fazia há anos, persiste o mistério do apego, aparentemente redobrado, destas populações à fabricação do azeite, quando o produto abunda no mercado numa relação qualidade-preço aceitável. Terão razão os que atribuem esse apego à progressiva degradação das condições económicas das famílias? Os que avançam fundamentos de ordem cultural e simbólica, que enraízam nas lendas e mitos da antiguidade longínqua e na tradição bíblica mais recente, onde o azeite simboliza a presença de Deus? Devido à escassez e ao envelhecimento da população, a azeitona é apanhada essencialmente pelos mais idosos e aposentados. Mas também por activos empregados, com residência permanente ou ocasional, continuando a tarefa a suscitar estratégias familiares muito curiosas. Para o efeito, uns guardam dias de férias, outros conseguem folgas expeditas, outros, ainda, comparecem nos fins-de-semana e feriados, deslocando-se de Lisboa, indiferentes ao agravamento dos custos de produção que as viagens representam. Importa, isso sim, participar no projecto comum de ter azeite “de seu”, as famílias de repente, e transitoriamente, de novo transformadas em unidades de produção. Unidades que até reproduzem os conflitos próprios das diferenças geracionais, os mais velhos querendo as coisas feitas à sua maneira, os mais novos ignorando a experiência e fazendo à sua!
2.Entreajuda e versatilidade Mas todos a quererem proteger os outros, reservando para si as tarefas mais difíceis. - Esse poiso é muito alto, eu arrumo lá escada! - Deixa lá ficar a azeitona, que os pássaros também precisam. - Deixo agora! Umas azeitoninhas tão lindas …! - Vamos embora, que está a nevar! Com as mãos engatinhadas ainda pode cair … - Eu levo esse saco, que está muito pesado...
E, sozinhos, o avô nonagenário e os netos erguiam do chão sacos bojudos de azeitona, que os homens levavam sobre os ombros, como deve ser (!), e a mulher, estendidos pelas costas abaixo, num abraço tímido que ameaçava desfazer-se pelo caminho. Uma admiração! “Sai, vai descansar que eu escolho … - “Não, vai tu …”
E sempre assim! Um desassossego e um espanto: o trabalho em si próprio, o espírito de entreajuda e a versatilidade dos protagonistas, que tanto apanham azeitona como exercem ou exerceram profissões de grande exigência e responsabilidade. Em sintonia com a observação do sociólogo António Firmino da Costa, quando destacava a naturalidade com que as populações migrantes serranas desempenham coerentemente distintos papéis urbanos e rurais. [2] Tempos Cruzados, diria Augusto Santos Silva, um outro sociólogo agora político [3]. Será que a dupla identidade persiste, e que as novas gerações vão continuar a fazer azeite, quando a iniciativa depender delas, envolvendo cuidar as árvores? - Oiço apupar. Alguém precisa de ajuda … - Não, é do lado dos Cepos. Devem andar à azeitona em sítios diferentes, e é para saberem uns dos outros … - E a água sempre a cantarolar no barroco … - É, parece uma sinfonia! Já podia descansar e nós também! 3. Continuidade e mudança Comparativamente com 2004, a apanha da azeitona como que se profissionalizou, dentro dos limites impostos pela inclinação do solo, o porte gigantesco da maior parte das oliveiras e o seu reduzido número. A acompanhar a progressiva falta de agilidade dos apanhadores, as antigas escadas em madeira, autênticas obras-primas do artesanato local, praticamente foram substituídas por escadas em alumínio. Estas apresentam a vantagem de serem mais leves, e de terem os bansos (degraus) mais juntos, o que as torna mais fáceis de trepar por gente de perna curta! Também magoam menos os pés, por terem os referidos bansos mais espessos. Até a dificuldade de as espetar no chão, para maior segurança, foi resolvida, acrescentando-lhes uns pés bicudos, primeiro mandados fazer em Folques, depois comprados no mercado, onde passaram a estar disponíveis.
Também os ganchos, que servem para puxar as pernadas distantes, já são metálicos, depois de idealizado um modelo que o ferreiro executou.
Ainda se apanha azeitona para o cesto, colhendo a fruta miudinha com a mão, que vai e vem entre a rama da árvore e o recipiente, mas o respigar tornou-se frequente, utilizando os dedos ou gadanhos. Estes podem ser em metal ou plástico, mas os primeiros são preferíveis, por serem menos invasivos, contrariamente ao que se possa pensar.
Quem experimenta respigar já não quer outra coisa, uma vez que o procedimento torna o trabalho muito mais rápido. Claro, desde que se tenha o cuidado de fazer bem a cama onde a azeitona vai cair, o que não é fácil, devido à inclinação do terreno e ao vento que sopra, por vezes. Por essa razão, os apanhadores fazem-se acompanhar de um enxoval enorme, constituído por uma mistura de panos velhos reaproveitados (um antigo lençol em estopa, por exemplo) e de toldos sintéticos expressamente comprados para o efeito. Quando chegam aos sítios, parecendo bandos de feirantes clandestinos, até os pássaros fogem assustados, e admirados, com a concorrência desleal! Nada acontecendo por acaso, o material sintético, cuja aquisição propositada pode ser vista como um investimento, visa tornar o “patchwork” amovível mais leve, mas o algodão, mais pesado, continua a ser útil para lhe conferir estabilidade, e obviar à tal irrequietude do vento. De inovação em inovação, ainda nos vamos ver a usar uma daquelas máquinas eléctricas portáteis que varejam a azeitona e, consequentemente, uns toldos especiais que fecham à volta da oliveira! Um luxo!
Uma outra modernidade recentemente introduzida na apanha da azeitona é a utilização de luvas por parte dos mais “fiscosos”. São uns utensílios preciosos, que mantêm as mãos limpas e livres de arranhões, mas que lhes retiram a desejável sensibilidade de pianista. Contribuem, juntamente com os ganchos e a falta de jeito dos apanhadores, para a perda de pernadas, ramitos e olhos que dariam azeite no próximo ano! Um exagero de perdas, considerou o pai, quando iniciou a poda das oliveiras; uma estragação, diria o avô! Como diria das azeitonas que ficaram na árvore e do rebusco que não se fez! No tempo dele, a sustentabilidade era indissociável da colheita. Escolhemos a azeitona à máquina, mas é sempre preciso retirar à mão umas tantas folhitas teimosas. Precedida de um cálice de ginjinha para aquecer, é a última tarefa colectiva do dia, com uns a despejarem a azeitona na cuba, e outros a retirarem as tais folhas renitentes. Apesar da máquina e da luz eléctrica, escolher azeitona continua a ser um trabalho desagradável. Imagine-se como seria escolhê-la manualmente, horas a fio, pela noite fria dentro, à luz da candeia ou do candeeiro a petróleo. Não raro depois de as mesmas pessoas a terem carregado de longe, pelas veredas pedregosas e compridas da serra. Quanta mudança e quanta mais para fazer!
Cinco anos volvidos, os “ais” “uis”e “upas”, que acompanham o esforço físico e intelectual que a actividade exige, tornaram-se mais intensos e frequentes, as mentes rejuvenesceram, os corpos ganharam leveza, mas já não recuperaram a elegância de outros tempos. Pena! 4. O azeite, produto único a preservar Por falta de transporte adequado, e para salvaguardar a frescura da azeitona, alguns produtores vão ao lagar várias vezes, frequentemente utilizando mais do que uma viatura. Acrescendo aos elevados custos do trabalho e à poia paga no lagar, estas deslocações concorrem para tornar o azeite serrano, produto biológico único em aroma e sabor, num bem sem preço.
Recorreu-se, uma vez mais, ao Lagar de Espariz, que fica a 30 km de distância. Concretizada a redução de pessoal que já se fazia adivinhar [4], o lagar funciona hoje apenas com uma ou duas pessoas. Talvez por isso, ou porque continua a ser raro ver por ali mulheres sozinhas, houve sempre alguém que se prontificou para nos ajudar, nas três vezes que por ali passámos. Muito bonita e comovente esta solidariedade! Sem prejuízo da qualidade do atendimento de que fomos alvo, continua a sentir-se a falta da serenidade sábia do antigo lagareiro senhor Fernando, que a senhora agora de serviço lembra muito.
O lagar de Espariz é um equipamento à dimensão humana, como imagino que sejam o de Vila Nova do Ceira e os outros que também recebem punhados de azeitona. Este ano, que a produção foi escassa nas zonas ribeirinhas do Alva e do Mondego, no início da safra, a média de azeitona por cliente atendido era de 150 kg. Para o confirmar, lá estavam as tais tabuinhas a que há uns anos chamei de bilhete de identidade da azeitona.
Contrariando a racionalidade económica dominante, estas pequenas produções assumem particular relevância, assim como a disponibilidade dos empresários lagareiros para pesarem a azeitona à entrada, e dividirem o azeite no final dos ciclos de produção partilhados. A fabricação do azeite, para auto consumo ou comercialização, é um contributo para a economia doméstica das famílias. Mas configura-se, também, como valorização do recurso que são as oliveiras, e dado para a preservação da biodiversidade e da paisagem serranas, elas próprias um recurso a potenciar. Quanto aos lagares, que são um investimento caro de retorno lento devido ao funcionamento sazonal, volto à sugestão de há anos. Sendo a sua existência e proximidade uma condição para a continuidade da fabricação do azeite, porque não considerar esse serviço público, fazendo prevalecer uma lógica de economia social e solidária? Neste registo, porque não reactivar, dotando-os de tecnologia moderna, alguns dos lagares que fecharam na última década, quando ainda prestavam um bom serviço às comunidades? No desconhecimento do futuro, mas na esperança dele, valorizar e preservar o que temos é um imperativo do respeito e da solidariedade para com os vindouros. Lisete de Matos Açor, Colmeal, 11 de Janeiro de 2011
[1] “A Fabricação do Azeite. Persistência e Mudança”. IN: Jornal de Arganil, de 9 de Dez. 2004; A Comarca de Arganil, de 11 de Jan. 2005.
[2] António Firmino da Costa, Sociedade de Bairro: Dinâmicas Sociais e Identidade Cultural, Oeiras, Celta Editora, 1999, p. 304. [3] Augusto Santos Silva, Tempos Cruzados. Um Estudo Interpretativo da Cultura Popular, Porto, Edições Afrontamento, 1994.
[4] “Entreajuda no Lagar”. In: Jornal de Arganil, 4 de Jan. de 2007, A Comarca de Arganil, 9 Jan. de 2007.

19 janeiro 2011

Bodo no Colmeal

No próximo sábado, dia 22, há o Bodo no Colmeal, em honra do Mártir São Sebastião. Este ano, a responsabilidade da sua organização cabe às localidades de Colmeal, Sobral e Casais. A Cerimónia terá início às 10h.30m. com a bênção do pão e a celebração da Santa Missa, seguida da procissão. Posteriormente será feita a distribuição de pão e figos. E haverá chouriço e torresmos.

16 janeiro 2011

A UNIÃO vai voltar aos Açores

Depois do grande êxito que foi a excursão à ilha da Madeira e por nos ter sido solicitado por um elevado número de participantes, aqui estamos a apresentar-lhe uma proposta para connosco visitar os Açores, de 5 a 12 de Junho, em quatro das suas ilhas, todas elas de rara beleza mas sendo que cada uma delas tem uma magia diferente. Venha e delicie-se com o nosso programa de “QUATRO ILHAS – TUDO INCLUÍDO” e estamos convencidos de que na nossa companhia irá passar OITO DIAS espectaculares e inesquecíveis. Agradecemos que proceda à sua inscrição, se possível até ao próximo dia 31 de Janeiro, uma vez que pela grande dificuldade de nos serem garantidas as reservas nos vários voos, apenas nos foram disponibilizados 45 lugares. Não se atrase. Não queira ficar em terra. A seguir indicamos os preços por pessoa e as condições de pagamento. Em quarto duplo 1.070,00€; Suplemento em quarto individual 230,00€. Poderá, se assim o desejar, efectuar os pagamentos via Multibanco, para a conta da União no Banco BPI – NIB 0010 0000 32543590001 54. Em alternativa, poderá fazê-lo através de cheque para a nossa sede. O pagamento será escalonado do seguinte modo: 200,00 € com a inscrição e até 31 de Janeiro; 200,00 € até 28 de Fevereiro; 200,00 € até 31 de Março; 200,00 € até 30 de Abril; restante até 20 de Maio. Qualquer cancelamento de participação que venha a ser efectuado a partir do dia 30 de Abril envolverá custos junto da companhia aérea. Estamos ao seu inteiro dispor para qualquer esclarecimento, pelo que nos poderá contactar para: António Santos – 21 7153174 / 96 2372866 e Maria Lucília – 21 8122331 / 91 4815132 E agora aprecie o programa que lhe propomos: 1 º Dia Lisboa - Terceira – Visita dia inteiro à Terceira Comparência no Aeroporto de Lisboa, para embarque com destino à Ilha Terceira. Chegada, assistência e início da excursão a partir do Aeroporto em direcção à Cidade da Praia da Vitória. Subimos ao Facho onde temos uma panorâmica sobre a cidade da Praia da Vitória. Em direcção a Angra do Heroísmo, passamos pelas Freguesias do Cabo da Praia, Porto Martins com a visita à Zona Balnear e São Sebastião onde será efectuada uma pequena paragem. Chegando a Angra do Heroísmo será servido o almoço. Depois, visita ao Monte Brasil, local de onde poderá observar a cidade de Angra do Heroísmo noutra perspectiva. Seguindo o nosso passeio, agora virado mais para o interior da Ilha, poderemos visitar o Algar do Carvão. Seguimos agora em direcção à freguesia dos Biscoitos, com uma visita ao Museu do Vinho e à zona balnear. Continuando pelo lado norte da Ilha, de regresso a Angra do Heroísmo temos a oportunidade de visitar a Fábrica de Queijo das Cinco Ribeiras e a zona balnear, seguindo então até S. Mateus em direcção a Angra. Jantar e alojamento. 2º Dia Terceira – City Tour Angra do Heroísmo Pequeno-almoço no Hotel. Visita a pé ao centro de Angra do Heroísmo, cidade Património Mundial da UNESCO desde 1983. Nesta visita destacam-se os seguintes monumentos ou museus a visitar: Jardim Duque da Terceira, Praça Velha, Paços do Concelho, Palácio dos Capitães Generais, Igreja da Sé entre outros. Ao longo do passeio possibilidade de parar num dos cafés da Cidade para beber uma café e comer um doce típico, bem como aproveitar para comprar algum artesanato típico dos Açores, nomeadamente da Ilha Terceira. Almoço em restaurante local. Restante tarde livre de carácter pessoal. Em hora a combinar localmente, transporte até restaurante local para jantar com animação de grupo etnográfico. 3º Dia Terceira - Pico Pequeno-almoço no Hotel. Manhã livre de carácter pessoal. Almoço. Em hora a combinar localmente, transporte até ao aeroporto para embarque com destino à Ilha do Pico. Chegada, assistência e transporte até ao Hotel. Jantar em restaurante local. 4º Dia Pico – Pico - Faial – Visita Pequeno-almoço no Hotel. Em hora a combinar localmente, passeio até ao cais da Madalena para efectuar travessia marítima até à Ilha do Faial. Chegada, assistência e saindo da cidade pelo lado norte, o primeiro ponto de paragem será no miradouro de Nossa Senhora da Conceição. O passeio continua pela Estrada da Caldeira onde poderão ser vistos três moinhos de vento, marco histórico de influência Flamenga e o respectivo Vale dos Flamengos. A estrada vai subir até se chegar à Caldeira, uma cratera de um vulcão extinto. Na continuação entra-se numa outra zona de pastagens (O Cabouco), que descendo, vai dar à “Estrada das Hortênsias”. Seguindo para Oeste, o nosso passeio levará o visitante a uma área da ilha onde, a Natureza transforma a paisagem radicalmente: “O Vulcão dos Capelinhos”! Paragem para observação. Após esta paragem efectuaremos o nosso almoço num restaurante local. Após almoço, regresso à cidade da Horta seguindo pelas freguesias, mas sempre que possível, se fará um pequeno desvio, para passar no "Parque Florestal do Capelo". Regresso à Ilha do Pico. Jantar em restaurante local. 5º Dia Pico – Dia inteiro Pico - São Miguel Pequeno-almoço no Hotel. Inicio da visita na ilha do Pico ao Museu do Vinho bem como à paisagem da cultura da vinha classificada como Património Mundial pela UNESCO. Para conhecer mais alguns produtos desta terra visitamos uma queijaria artesanal com prova de queijo bem como uma Casa de Rendas e Bordados tradicionais. Almoço em restaurante local. Continuação do passeio até à pequena Vila das Lajes, primeiro povoado da ilha e também a vila baleeira por excelência, onde no Museu dos Baleeiros esta actividade da caça à baleia ganha cor. Seguindo pelo interior desfrutamos da beleza única das nossas pastagens verdejantes povoadas de plantas endémicas bem como das Lagoas, Crateras de antigos vulcões adormecidos. Descendo para o lado norte da ilha encontramos a Vila de São Roque e visitamos o lugar do Cachorro, um impressionante conjunto de grutas marinhas que proporcionam um espectáculo de beleza ímpar. Possibilidade de provar alguns licores e aguardentes. Chegada à Vila da Madalena. A excursão terminará no aeroporto para embarque com destino à Ilha de S. Miguel. Chegada, assistência e transporte até ao Hotel. Jantar. 6º Dia São Miguel – Dia inteiro nas Furnas + Lagoa do Fogo Pequeno-almoço no Hotel. Partida de Ponta Delgada com destino à Lagoa do Fogo, tomando para isso a estrada da costa sul que segue até ao Pico da Barrosa. Na subida iremos fazendo algumas paragens nos miradouros para apreciar a beleza da lagoa, com as suas águas cristalinas a reflectirem a paisagem envolvente. Prosseguimos o passeio, mas desta vez a descendo pela costa norte, até chegar à Ribeira Grande para os visitantes poderem contemplar a arquitectura barroca dos séculos XVII e XVIII, que tanto caracteriza esta cidade. Serão feitas pequenas paragens nos locais de maior interesse turístico, como o miradouro de Santa Iria, as plantações de chá, únicas na U.E., e miradouro do Pico do Ferro. Deste último pode-se observar uma paisagem deslumbrante da maior e mais antiga cratera vulcânica da ilha dentro da qual está situada a Lagoa das Furnas e as termas. O famoso “cozido das Furnas” é a ementa do almoço, que será servido num restaurante local. Depois do almoço, um passeio, no Parque Terra Nostra. Ainda nas Furnas, um pequeno passeio no Parque onde estão localizadas as fumarolas ou sulfataras. Retomaremos o passeio pela estrada que contorna a Lagoa das Furnas, passando por Vila Franca do Campo, a primeira capital da ilha e da cerâmica artesanal. Também na costa sul uma última paragem, no miradouro sobre a Caloura, atravessando a vila da Lagoa. Em hora a combinar localmente, transporte até restaurante local para jantar com animação de grupo etnográfico e banda até as 00h00. 7º Dia São Miguel – Dia inteiro nas 7 Cidades Pequeno-almoço no Hotel. Saída de Ponta Delgada em direcção ao maciço das Sete Cidades. A excursão tem início através da estrada sudoeste, ao longo da costa, com as pastagens verdejantes a acompanhar-nos. Paragem no miradouro da Vista do Rei, sobre uma paisagem de cortar a respiração sobre as Lagoas Verde e Azul, no fundo de uma enorme cratera vulcânica. Prosseguimos a viagem através das estradas da localidade, de onde é possível ver as longas extensões de ambas as costas norte e sul da ilha, bem como da zona central, denominada de Zona dos Picos, devido aos inúmeros cones vulcânicos. O almoço típico será servido num restaurante local. Depois da refeição, terá seguimento a visita às plantações de ananás nas estufas de Santa Rita, para que se possa conhecer o modo peculiar como este fruto é cultivado nos Açores. Oportunidade para provar o licor de ananás. Regresso a Ponta Delgada. Jantar. 8º Dia São Miguel - Lisboa – City Tour de Lagarta Pequeno-almoço no Hotel. Em hora a combinar localmente, passeio de lagarta (comboio turístico) no centro histórico de Ponta Delgada, com passagem pelos locais e monumentos de maior interesse. Almoço em restaurante local. Em hora a combinar localmente, transporte até ao aeroporto para embarque de regresso a Lisboa. Fim da Viagem. Voos SATA: 05.JUN.11--LISBOA--TERCEIRA----S4 131--08H00--09H30 07.JUN.11--TERCEIRA--PICO-------SP 674--16H50--17H30 09.JUN.11--PICO--P.DELGADA-----SP 437--17H50--18H40 12.JUN.11--P.DELGADA--LISBOA--S4 128--21H25--00H30 HOTÉIS: HOTEL DO CARACOL – 4**** (TERCEIRA); HOTEL CARAVELAS – 3*** (ILHA DO PICO); HOTEL VIP EXECUTIVE – 4**** (PONTA DELGADA). O preço inclui: Passagens aéreas em voos regulares SATA, em classe económica, com direito a 20 kgs de bagagem, de acordo com o itinerário apresentado; taxas de aeroporto (sujeitas a alteração até à data de emissão – VALOR ACTUAL (Jan 2011) – 73.22 €); transporte entre Aeroporto / Unidade hoteleira / Aeroporto; alojamento, com pequeno-almoço nas Unidades mencionadas ou similares; excursões mencionadas, com guias locais; refeições e bebidas incluídas (do almoço do 1º dia ao almoço do 8º dia); Guia acompanhante; seguro de viagem. Pela Direcção da UPFC António Domingos Santos
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12 janeiro 2011

Colmealenses na Andaluzia

Foi em Outubro passado. Depois da informação exaustiva que vos fomos dando sobre os locais a visitar e onde mais uma vez destacamos Córdova, Granada e Sevilha, apenas vos queremos dizer que foram quatro dias espectaculares. Atravessado que foi o nosso Alentejo em mudança de paisagem, agora com o maior lago da Europa, Espanha recebeu-nos com os seus campos tratados, as suas ruínas testemunhando outros povos em tempos longínquos, os seus “pueblos” floridos, os seus monumentos centenários e as suas magníficas igrejas e catedrais transbordantes de fé e de imponência.
Córdova com a sua Mesquita construída no século X, no tempo em que ofuscava Bizâncio e Bagdad em ciência, cultura e nas artes, impressionou todo o grupo com a sua opulência e as suas cerca de 850 colunas e arcos – o Bosque das Colunas. A Mesquita, hoje Catedral de Santa Maria de Córdoba, é uma das maiores mesquitas do mundo e uma das principais expressões da arte árabe-islâmica e da arquitectura gótica da Andaluzia.
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Granada, antiga capital do califado nazerí fica entre sete colinas e resguardada pela imensa Serra Nevada é a quinta-essência da arte árabe na Península Ibérica. O Palácio de Alhambra é uma das autênticas “sete maravilhas do mundo” e uma obra apoteótica da arte muçulmana. A Alcáçova, o Pátio dos Leões, o Palácio de Carlos V ou os Jardins do Generalife, com o seu encanto especial em que a água e a luz parecem brincar continuamente com todos os que o visitam, deixaram maravilhados os nossos participantes. A Catedral, com a sua planta gótica e composta de cinco naves, é uma das mais importantes igrejas renascentistas de Espanha, onde a Capela Maior se destaca no seu interior.
Sevilha, a capital da Andaluzia, uma cidade cheia de encanto com os seus bairros tranquilos e cativantes, esperava pelos nossos associados e amigos. No decorrer da sua longa história, Sevilha foi albergando muitos e variados monumentos. O Parque Maria Luísa, frondoso parque com belas pracetas e monumentos tem no seu interior a espectacular Praça da Espanha, de estilo regionalista. A Catedral levanta-se sobre o terreno que fora ocupado pela grande mesquita dos Almóadas. A imagem da Virgem de La Macarena impressiona quem a contempla. La Giralda, actual campanário da catedral era o mirante da mesquita e o Pátio das Laranjeiras também fazia parte dela. Imenso templo de estilo gótico, em que a nave central é a maior da Espanha e a terceira da Europa, tem um belíssimo Retábulo Maior do século XVI. A Torre do Ouro fica situada defronte ao Guadalquivir e a sua construção é do século XII. Na actualidade alberga o Museu Marítimo. La Maestranza é muito provavelmente a praça de touros mais popular e famosa de todo o mundo, foi construída entre os séculos XVIII e XIX.
Uma noite de flamengo entusiasmou todo o grupo e ninguém quis perder a oportunidade de um cruzeiro no rio Guadalquivir antes do regresso a Lisboa. Pelo caminho, ainda o sorteio de um cheque-viagem que coube ao nosso associado Dulcínio Mata. No final, a pergunta costumeira. Quando é a próxima? Fotos de Francisco Silva