25 fevereiro 2011

Recantos de Lisboa

Recantos de uma Lisboa antiga e que ainda se encontram preservados. Villa Luz Pereira entre as Olarias e a velha Mouraria. Aqui viveram alguns naturais da freguesia do Colmeal. Recordamos António Domingos, Maria José Henriques e os seus familiares mais próximos. Foi pelos meados do século passado. Fotos de Francisco Silva

24 fevereiro 2011

CANOAGEM NO CEIRA - COLMEAL - GOIS, 2011 - (2º. dia)

Imagens da canoagem no Rio Ceira 20/02/2011 trajecto entre Góis e Serpins
Publicada por Acacio Moreira in http://gois-carvalhaldosapo.blogspot.com/ .

Clube de Contadores de Histórias (XXIII)

Assim não jogo
Hoje vou falar de futebol. Era uma vez um jogador que se chamava Medo. Um grande jogador! — Vamos jogar contra o Medo — diziam, antes do desafio, os adversários, cheios de medo. Mas, um dia, lesionou-se. — Estamos muito desfalcados — lamentavam-se os companheiros de equipa. — Sem o Medo não é a mesma coisa. Foram buscar o suplente. Por acaso, o rapaz até se chamava Nervos. Era o Zé Nervos, não muito jeitoso a dominar a bola, mas com uma potência no remate de virar os guarda-redes do avesso. Já o primo dele, o Chico Nervos, que também jogava, mas a meio-campo, não havia quem o suplantasse como armador de jogo. — Rapazes, hoje a táctica é toda por conta dos Nervos — anunciava o treinador, nos balneários. — Com os Nervos ao ataque, temos a vitória garantida. E tiveram. Naquele jogo e no outro e nos outros que se seguiram o êxito foi estrondoso. Os adversários levavam abadas de chocar. — Vocês não têm mais irmãos ou primos com queda para o futebol? — perguntava aos dois Nervos o treinador. — Se tiverem, eu contrato-os. Com os Nervos todos do nosso lado, bem controlados por mim, seremos imbatíveis. Por sinal que eles não tinham mais parentes virados para o desporto. Eram os únicos Nervos futebolistas da família. Mas chegavam. — Nervos! Nervos! Nervos! — gritavam os espectadores, nas bancadas. Até parecia que a força dos Nervos se comunicava aos restantes jogadores. Tanto se destacavam os primos que os jornais quase se esqueceram do nome dos outros futebolistas, do treinador e do próprio clube, para apenas designarem a equipa com títulos deste género: avalanche de Nervos, Nervos a mais, ataque de Nervos, com um entusiasmo e um exagero que – brr! – até enervavam. Entretanto, o Medo, aquele jogador que se tinha lesionado no princípio da história, restabeleceu-se. Estava, de novo, pronto para jogar. O treinador fez umas substituições, uns acertos e, sem dispensar os primos Nervos, mandou vir o Medo. — Por este andar, com uma equipa deste nível, vamos ganhar a Taça das Taças das Taças das Taças — dizia o treinador, a esfregar as mãos e a rir-se. Riso de pouca dura. O primeiro jogo com a nova formação foi um desastre. O segundo jogo, uma calamidade. Do terceiro jogo já não posso falar, porque não assisti. Sem, ao menos, um jantar de despedida, os dirigentes do clube puseram-me na rua. Sim, era eu o treinador da equipa, esqueci-me de avisar no princípio. Depois deste desaire, nunca mais voltei a um estádio. Mudei de vida. Empreguei-me a escrever histórias... Mas uma coisa aprendi da minha passagem pelo desporto: com Nervos e Medo juntos, nunca se consegue ganhar.
António Torrado www.historiadodia.pt
O Clube de Contadores de Histórias Biblioteca da Escola Secundária Daniel Faria - Baltar

22 fevereiro 2011

Canoagem no Ceira 2011

No passado sábado, dia 19 de Fevereiro, reeditou-se mais uma “Canoagem no Ceira”. O tempo algo instável, com chuviscos e névoas passeando-se pelas encostas, não foi impeditivo que algumas dezenas de canoístas rumassem até ao Colmeal para mais uma descida. A primeira foi há cinco anos, no fim-de-semana de 11 e 12 de Fevereiro.
Em Cavaleiros de Baixo, uma pacata e silenciosa aldeia junto ao Ceira, iniciou-se o percurso que levaria os canoístas por entre as frondosas margens a enfrentar um ou outro obstáculo, entre açudes e árvores caídas, mas onde a solidariedade e o elevado espírito de equipa, indispensáveis e sempre presentes, tudo ajudaria a resolver.
No Vale Pardieiro, uma pequena localidade onde desta vez conseguimos descortinar dois habitantes, tivemos oportunidade de confirmar a sua beleza natural e apreciar o trabalho feito pelo homem – o túnel para desviar por baixo da aldeia as águas do rio Ceira que alagavam as terras de cultivo. Os canoístas irão recordar esta sua passagem pelo túnel, que não foi muito fácil, e sobretudo a saída, onde os colegas que faziam segurança os esperavam para os “repescar”. O Mário Martins, para que o vejam bem na fotografia, até vem de lado…
À ponte do Colmeal, devido ao cansaço e também a um pouco de frio, deu-se por terminada a descida. A dureza do percurso, os obstáculos a vencer e sobretudo a saída do túnel no Vale Pardieiro tinham feito mossa na maioria dos participantes.
A meio da tarde e na antiga Escola, todos se voltaram a encontrar para degustar um esplêndido menu preparado pelo “Chef” Carlos Dias e que compreendia um “Sushi” de bacalhau com arroz basmati primaveril, Strogonoff de Peru e umas sobremesas que estavam um espanto. A Direcção da União Progressiva da Freguesia do Colmeal que continua apostada em dar visibilidade à freguesia e ao concelho através destas realizações ofereceu ao Carlos Dias e ao Pedro Carvalho, grandes entusiastas da canoagem, um troféu alusivo à “Canoagem no Rio Ceira 2011”. Também a Junta de Freguesia do Colmeal, que desde a primeira descida tem dado apoio a estas realizações, mais uma vez disponibilizou os meios indispensáveis para o seu bom êxito.
Um ano passará enquanto por baixo desta ponte muita água correrá. O Mário Martins (um filho do Colmeal), o Carlos Dias, o Pedro Carvalho e a “Kompanhia das Águas” já estarão a pensar como vai ser a próxima. Sabem que a União Progressiva e a Junta de Freguesia do Colmeal continuam disponíveis para lhes dar todo o apoio. Fotos de A. Domingos Santos

21 fevereiro 2011

COLMEAL freguesia

Visite-a! Estime-a! Divulgue-a! Desdobrável da J. F. Colmeal

Beira Serra vai estar presente na Bolsa de Turismo de Lisboa

A ADIBER - Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra e os municípios de Arganil, Góis, Oliveira do Hospital e Tábua concertaram estratégias e vão assumir uma representação conjunta da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), que decorre entre 23 e 27 deste mês, no Parque das Nações, em Lisboa. Uma participação na «mais importante feira do sector no nosso país», que tem como objectivos assumidos a vontade de «promover e divulgar as potencialidades turísticas da região da Beira Serra – naturais, patrimoniais, culturais, gastronómicas – junto dos mercados e agentes do sector» de forma a «criar condições para atrair novos turistas e visitantes», referem, considerando que estes são fundamentais para o «desenvolvimento e crescimento deste sector económico na nossa região». Num stand conjunto, pretende-se dar destaque aos «principais factores identitários e distintivos do território», pois os municípios «têm consciência que a afirmação desta região como destino turístico de qualidade, passa por obter dimensão que se traduza em ganhos de escala». E, tal, sublinha a ADIBER, só será possível «com base na identificação e aproveitamento das complementaridades que os vários concelhos apresentem entre si, conferindo-lhe maiores índices de competitividade face a destinos concorrenciais». Também com esse objectivo, durante os cinco dias da BTL, será dado ênfase especial à presença dos diversos agentes turísticos que desenvolvem a sua actividade nos concelhos de Arganil, Góis, Oliveira e Tábua, que, desta forma, «terão oportunidade de efectuar novos negócios e diversificar os seus clientes», facto elementar para a «sustentabilidade futura das suas empresas». E, para além de mostrar e dar a conhecer as potencialidades e as belezas naturais, culturais e patrimoniais do território da Beira Serra, os cinco parceiros vão, também, dar a provar os sabores locais e apresentar os produtos endógenos. Com efeito, está prevista a realização de uma mostra/prova de produtos locais, a realizar no dia 27, a partir das 17h00. O objectivo é «dar a conhecer as nossas riquezas e aumentar a visibilidade da presença da região na BTL 2011», assumem. Refira-se ainda que o espaço dedicado à Beira Serra vai estar localizado no Pavilhão 2 da FIL.
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in Diário de Coimbra de 20/2/2011

CANOAGEM NO CEIRA - GOIS 2

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Publicada por Acacio Moreira em 5/1/2011

in http://gois-carvalhaldosapo.blogspot.com/

16 fevereiro 2011

Há cinquenta anos…

Tenente António Simões Lopes
Mais um ilustre colmealense trazemos hoje às colunas do nosso jornal. Nascido no Colmeal a 3 de Fevereiro de1934, António Lopes foi com seus pais residir para a capital com cerca de três anos de idade. Inteligente e aplicado, logo se evidenciou nos bancos da escola primária começando por ser premiado mesmo desde a primeira classe. Aos dez anos entrou para o Liceu Nacional Luís de Camões que frequentou até ao 5º ano. Seus pais, Sr. António Lopes de Oliveira e Sr.ª D. Emília Simões, tendo necessidade do seu trabalho, matricularam-no no Instituto Comercial de Lisboa, que cursou durante quatro anos, na expectativa de simultaneamente trabalhar e estudar. Devido às boas classificações que sempre merecidamente alcançou, foi dispensado do exame de admissão quando da entrada no Instituto de Ciências Económicas e Financeiras. Atingida a idade do serviço militar foi como Aspirante a Oficial Miliciano tomar parte nas manobras de Setembro de 1956. Foi no dia 28 desse mesmo mês, tinha então 22 anos, que na última noite, quando se procedia aos preparativos para o regresso das manobras, foi vítima de violenta explosão do combustível duma viatura, o que lhe causou graves queimaduras. Tratado nos Hospitais de Abrantes e de Tomar, foi depois internado no Hospital Militar Principal (da Estrela) onde foi assistido pelo Sr. Dr. Damião Pires que o operou por treze vezes e o deu por curado ano e meio depois. Regressado ao Regimento de Administração Militar de Lisboa, onde foi chefe de Tesouraria da Arma de Artilharia, transitou depois, mas já como Alferes para os Serviços de Contabilidade da Força Aérea. Agora é com vivo regozijo, que ao nosso bom amigo, sua esposa e pais, enviamos as nossas felicitações pela sua promoção a Tenente no mês de Novembro do ano findo. Felicidades e bons êxitos. in Boletim “O Colmeal”, Nº 13, de 15Fevereiro1961

Câmara Municipal de Góis – Abre Balcão Único

O Município de Góis, tendo em vista a modernização administrativa dos seus serviços, abriu recentemente no edifício dos Paços do Concelho, o Balcão Único de atendimento que permite além de outros,... proceder ao encaminhamento de munícipes e visitantes, podendo resolver uma diversidade de questões, nomeadamente, no que diz respeito a: Obras Particulares, Águas, Taxas e Licenças. De acordo com a Presidente do Município, Lurdes Castanheira, «Esta medida visa orientar os serviços municipais para uma resposta pronta e eficaz às necessidades dos cidadãos e das empresas, numa relação de proximidade com os munícipes. E com este serviço facilita-se ainda a racionalização e a eficiência da própria Câmara Municipal, promovendo maior partilha de meios e informação entre os serviços, maior colaboração nos processos que são transversais e maior integração de serviços, de modo a prestar as informações de acordo com os eventos de vida dos cidadãos e das empresas». O Balcão único da Câmara Municipal de Góis pretende ainda contribuir para aumentar a confiança dos cidadãos nos serviços e nos funcionários públicos, facilitando a sua vida quotidiana, o exercício dos seus direitos e o cumprimento das suas obrigações. Pretende-se, assim, potenciar uma gestão do atendimento municipal que garanta aos cidadãos/utentes um serviço personalizado de qualidade para melhor satisfazer as suas expectativas. O Balcão Único funciona no átrio dos Paços do Concelho situado num espaço agradável, moderno e atractivo – no horário de Segunda a Sexta-Feira das 09h às 17h.
Sem outro assunto de momento, apresentamos os melhores cumprimentos
Filipe Carvalho,
Adjunto da Presidente CMGÓIS Gabinete de Apoio à Presidência
in FACE BOOK de Jornal de Arganil

15 fevereiro 2011

AGRADECIMENTO

COLMEAL Ilda Marques da Costa Ramos Agradecimento A todos quantos quiseram acompanhar-nos na despedida da nossa ente querida e, connosco partilhar a dor da sua partida, o nosso sincero obrigada pela amizade e conforto demonstrados O marido, os filhos e netas
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14 fevereiro 2011

Cantarinhas e flores de pão e leite

Afagadas pelo sol quente e estimulante de Fevereiro, chegaram as cantarinhas (Narcissus Triandrus) e as flores de pão e leite (Primula Veris?). Não são encantadoras, na singeleza e suavidade da beleza que as caracteriza? As primeiras enfeitam a clareira de uma encosta soalheira, as segundas, um terreno situado num barroco fundo e húmido. Preferindo ambientes contrastantes, ambas parecem precisar de terrenos minimamente limpos para se desenvolverem. Daí a sua fragilidade e vulnerabilidade. Há quem chame às cantarinhas “lágrimas de anjo”! Lisete de Matos Açor, Colmeal, 13 de Fev. 2011

Clube de Contadores de Histórias (XXII)

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A verdadeira e maravilhosa história do dragão Samuel
Para lá das montanhas onde o dia acaba, por trás da noite e do escuro, num sítio escuro e muito perigoso, fica o terrível país dos dragões. Foi aí que nasceu o pequeno Samuel, que logo revelou ser um dragão muito especial, embora quem o visse pela primeira vez o achasse igualzinho a todos os outros dragões. Na aparência geral, Samuel era um bebé lindo e sem nenhum defeito. Muito verde, tinha umas lindas escamas a cobrirem-lhe o corpo, uns olhos enormes, vermelhos e flamejantes, e sete cabeças enormes como é normal entre os dragões. Quando começou a crescer é que as coisas se tornaram muito complicadas para o nosso pobre Samuel. Como nós sabemos, desde pequeninos que os dragões aprendem a meter medo às pessoas e aos outros animais. E para isso não lhes basta ser verdes e horrendos. Todos os dias têm de comer enormes quantidades de carvão para, depois, deitarem pela boca grandes labaredas que queimam tudo em redor e mantêm à distância os homens e todos os outros animais. Todos os dragões eram assim. Todos menos o Samuel. O nosso pequeno dragãozinho era igual aos outros dragões em tudo menos numa coisa. Não era capaz de comer carvão. Nem de o cheirar. Mal lhe chegava à boca tinha vómitos e tonturas. Samuel, o pequeno dragãozinho só gostava de comer nuvens. A princípio ninguém deu grande importância ao assunto. Mas, quando chegou à idade de aprender a deitar labaredas pela boca, foi com grande espanto que os pais e todos os outros dragões se aperceberam de que o Samuel, em vez de fogo, deitava rios e rios de água pela boca. O pobre do Samuel tornou-se alvo da risota de todos os outros dragõezinhos da sua idade. Todos se riam dele e o empurravam e diziam que ele nunca havia de ser um dragão como deve ser. Samuel, o pequeno dragãozinho, vivia muito infeliz. Queria ser igual aos outros e deitar fogo e queimar tudo em redor como faziam os seus camaradas de escola. Mas não era capaz. Só sabia deitar água pela boca. Um fiozinho fino e delicado de água que em vez de assustar as árvores e os arbustos só lhes dava alegria e felicidade. Definitivamente, Samuel não era um dragão como todos os outros. Um dia, o Conselho dos Velhos Dragões resolveu mandar chamá-lo. Samuel apresentou-se cheio de medo perante aquele friso solene de velhos dragões onde pontuavam os mais sábios, os mais valentes e os mais fortes de todos os dragões. O mais velho olhou para ele e com a sua voz de trovão ribombante perguntou-lhe severamente: — É verdade que tu, em vez de fogo, deitas água pela boca? — É sim... — respondeu Samuel, que não era capaz de mentir mas sentia as pernas a tremer e o chão a tremer e o céu parecia mesmo que ia cair-lhe em cima da cabeça. Os velhos dragões olharam uns para os outros, desataram a falar baixinho e depressa, e tomaram uma terrível decisão: resolveram expulsá-lo para sempre do país dos dragões. Triste e muito solitário, o pobre dragãozinho Samuel teve de abandonar a sua terra e foi pelo mundo fora sem ter casa para onde voltar, nem cama onde dormir nem sopa quente que o espe­rasse à noite. Correndo mundo, passaram-se muitos anos. Samuel vagueava por montes e florestas sem meter medo a ninguém, comendo uma nuvem aqui, outra acolá, deitando água pela boca e tornando-se no amigo preferido das gazelas, dos patos, dos peixes e de todos os animais que vivem ao pé da água. Entretanto, na terra de onde tinha vindo Samuel, os dragões continuavam a comer carvão e a deitar labaredas pela boca. E tanto carvão comeram, e tanto fogo espalharam à sua volta que, a pouco e pouco, acabaram por queimar tudo em seu redor. As flores murcharam, árvores morreram, os rios secaram e o país dos dragões tornou-se num deserto. Sem flores, nem árvores, nem rios, os dragões perceberam que iam acabar por morrer. O seu fim aproximava-se a passos largos e o desespero era já muito grande quando um dos dragões mais velhos e mais sábios se lembrou do Samuel, o dragão que deitava água pela boca e que por isso mesmo tinha sido expulso para sempre daquela terra. Só ele é que podia salvar os dragões. Partiram vários emissários que correram montes e montanhas, vales e florestas até que encontraram o dragão Samuel. Não foram precisos muitos pedidos para fazer o dragão Samuel voltar. É verdade que sentiu uma dor no peito quando encontrou de novo aqueles que o tinham expulsado da sua terra. Mas, como não era capaz de guardar raiva no coração, dispôs-se a ajudar os seus irmãos. O dragão Samuel desatou a comer nuvens e a deitar água pela boca. E, num ápice, inundou de água o país dos dragões. Os lagos voltaram a encher-se, os rios voltaram a correr caudalosos, as árvores voltaram a crescer grandes e frondosas, as flores voltaram a sorrir ao orvalho da manhã. Os dragões não tinham ficado muito diferentes. Continuavam a deitar fogo pela boca. Se não o fizessem não eram dragões. Mas aprenderam a não queimar mais árvores do que aquelas que eram necessárias e, assim, não deixar a água chegar ao fim. Encontrado o equilíbrio, os dragões viveram de novo felizes e, no meio de um lago redondo, ergueram uma estátua de homenagem ao dragão Samuel. Da boca da estátua sai um fio de água que está sempre a correr, e aos domingos todos os dragões vão atirar bolinhas de pão aos peixes vermelhos que nadam em redor, muito satisfeitos.
José Fanha A noite em que a noite não chegou Porto, Campo das Letras, 2001
O Clube de Contadores de Histórias
Biblioteca da Escola Secundária Daniel Faria - Baltar

12 fevereiro 2011

CANOAGEM NO RIO CEIRA

ENCONTRO DO CEIRA - 2011
COLMEAL - 19 e 20 de Fevereiro
19 e 20 de Fevereiro, todos ao COLMEAL (GÓIS) descer o RIO CEIRA!
Mais uma vez, os nossos amigos Mário Martins e Carlos Dias vos convidam a conhecer (ou a rever) o Rio Ceira e a região do Colmeal, no concelho de Góis, onde se centrará toda a actividade.
Trata-se de um encontro informal de águas bravas, onde cada participante deverá possuir equipamento próprio e completo. Não haverá seguro de acidentes pessoais, mas existirá algum apoio logístico e locais para dormir (levar saco-cama)...
No Sábado faz-se uma jantarada, organizada pelo Carlos Dias: Entradas: Sushi de bacalhau e Sopa de peixe Strogonoff de Peru com arroz basmati primaveril Sobremesa: Mousse de chocolate
Os percursos serão decididos no próprio dia, consoante o caudal existente, mas em condições normais são todos relativamente acessíveis.
INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES: MÁRIO MARTINS - 933281944 / mariojesusmartins1959@gmail.com CARLOS DIAS - 967849386 / 938311689 / carlos_dias10@hotmail.com
CUSTO DA INSCRIÇÃO: 10 Heróis (dá direito ao jantar de Sábado, pequeno-almoço e almoço de Domingo, dormidas e logística)
LOCAL E HORA DA CONCENTRAÇÃO: 6ª Feira à noite, recepção na casa do Mário (Colmeal) Sábado (19), ás 9.00h, no Colmeal, na casa do Mário Martins. Domingo (20), alvorada ás 8.00h para o pequeno-almoço e ás 9.00h vai-se para o rio.
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