12 janeiro 2009

Receitas da Freguesia do Colmeal

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Sardinhas com nabos de farinha
- 500 gr. de sardinhas - Farinha q.b. - 800 gr. de nabos - 0,5 dl. de azeite - Sal q.b.
Amanhe as sardinhas e tempere-as com sal. Passe as sardinhas por farinha e frite-as em óleo. À parte corte os nabos e passe-os por água até ficarem bem lavados. Coloque um tacho ao lume com água temperada com sal, e quando estiver a ferver, acrescente os nabos. Depois de cozidos, escorra os nabos e coloque-os num recipiente à parte, acrescente aos poucos a farinha, até ficar seco e posteriormente regue com azeite. Sirva as sardinhas acompanhadas com os nabos de farinha. A receita apresentada (sardinhas com nabos) foi disponibilizada por Maria Nunes Martins, residente em Carvalhal
Tigelada
- 12 ovos - 1 L. de leite - 2 paus de canela - 12 colheres (de sopa) de açúcar Bata os ovos com o açúcar até dobrar o tamanho. Posteriormente misture o leite e os paus de canela e vá mexendo. Coloque o preparado num tacho de barro e leve ao forno, de preferência num forno de lenha, cerca de 1 hora, até ficar tostado. A receita apresentada (Tigelada) foi disponibilizada por Anabela Cerejeira Domingos, residente em Colmeal

8 comentários:

Anónimo disse...

Sardinhas com nabos de farinha, uma especialidade que eu adorava tanto quando em pequeno por aí passava as minhas férias...
E a tigelada, que a Bela tão bem sabe fazer, é de fazer crescer água na boca.
Felicitações para quem teve a ideia da recolha destas receitas e que convém continuar.

Anónimo disse...

Perdão

Sempre conheci a receita como "nabos com farinha" e não "nabos de farinha".

É preciso também dizer que para serem feitos à moda da nossa terra, devem ser cozidos à lareira numa panela de ferro.
Tanto quanto a farinha é misturada devagar com os nabos ao lume, ao mesmo tempo que se vai mexendo para não agarrar, devendo a farinha cozer durante alguns minutos. Também fica bem picar alho bem miúdo e misturar.

Anónimo disse...

Pois é, mas torna-se um pouco complicado fazê-lo nas nossas casas. Porque não temos lareira, porque não temos panela de ferro e porque não temos que nos vá à lenha ou às torgas para o lume.
E fazer uma fogueira em casa pode trazer maus resultados.
Mas termos aqui Marias de Lourdes Modestos e Micheles é bom, pois cada uma tem a sua maneira de cozinhar.
E já estou a ficar com fome, com esta conversa toda.
Com os tempos, muda-se muita coisa.

Anónimo disse...

Cada vez que olho para a tigelada... dá-me cá uma vontade de ir buscar uma colher...
e depois o "castrol"?!...

Anónimo disse...

È PENA
A TIGELADA SER
DIGITAL.
FOSSE ELA REAL
AI NÃO QUE
NÃO MARCHAVA.

QUASE VERSEJEI
FICA PARA A PROXIMA

Anónimo disse...

Estou a ver o pessoal a ficar com os olhos em bico com estas maravilhas.
Mas a nossa riqueza gastronómica não se fica por aqui.
O que virá a seguir?
Vamos aguardar enquanto cresce água na boca.

Anónimo disse...

Acabou por ser uma bela ideia.
Além de nos trazer à memória receitas da nossa terra, dá também para alegrar a vista. Sim, porque os olhos também comem.
E agora, antes da tigelada, até iam uns peixinhos do rio, bem fritinhos.
Só que as trutas comeram os peixinhos todos e nós ficámos a ver navios.

Anónimo disse...

Cada vez que olho para o tacho da tigelada... nem sei se vos diga ou se vos conte.
É que está mesmo um espectáculo.
Fico a aguardar por uma próxima realização da União para tirar a barriga de misérias.