12 janeiro 2009

Recantos

Moinho à Ponte. Num recanto escondido, com a água que ia passando por dentro de si, moía, moía, sem descanso. Até que um dia se reformou. Agora, ali está ele olhando para nós, que de fronte o contemplamos e no silêncio tentamos ouvir o som característico da sua enorme mó, girando, girando. E em que recordamos com saudade todos aqueles que por ali passavam para moer o seu milho e o seu trigo, durante tantos anos, durante tantas vidas. Foto de Artur da Fonte

2 comentários:

Anónimo disse...

E quem se lembra do nome dos moleiros? Vamos lá a puxar pela memória.

Anónimo disse...

Se bem que seja propriedade de um particular, seria interessante poder visitá-lo e ver como funcionava.
O acesso por aquela escada de pedra não é muito convidativo e seguro, mas certamente, com ajuda das entidades locais e tendo em consideração o interesse turístico que tem, talvez em conjugação de esforços se conseguisse fazer algo.
Será de todo o interesse para a freguesia do Colmeal e para a região, que se preservem motivos
de interesse que possam cativar os forasteiros que nos visitam.
Basta um pouquinho de boa vontade, ter interesse e gostar um pouco do que é belo.
Cuidem desta situação por favor,
já que ninguém acode ao pobre do moinho da Quinta.