31 dezembro 2008

ALDEIA VELHA

. Eu tenho por ela uma certa afeição, Sinto tremer o coração Cheinho de emoção. Sempre que me falam nela Eu pareço um barco à vela. Gosto dela de verdade, Por ela sinto a saudade, O amor que me prende a ela, O amor de um filho amado Que não desperdiça um bocado. Para mim não há no mundo Com um amor mais profundo, Terra de que possa gostar mais, Pois é lá que estão meus pais. Foi lá que eu nasci e cresci, Foi lá que eu vivi A minha pouca mocidade, Foi lá que vi a liberdade, O amor por cada qual Onde tudo é igual. É por isso que eu gosto da serra É lá que é a minha terra, Essa aldeia pequenina Moça como uma menina Com pouco tecto de telha, Ah!... minha Aldeia Velha!... Av. 28/12/969 H. B. M. In Boletim Paroquial “O Colmeal”, Nº 102, de Fevereiro de 1970. .

Sem comentários: