Foi um fim-de-semana
espectacular. O Alentejo estava lindo no multicolorido dos seus campos. Qual
paleta de cores que os melhores e mais afamados pintores teriam dificuldade em
transpor para as suas telas.
Como escreveu Florbela Espanca
Tudo é
tranquilo e casto, penso então:
Onde Há
pintor
Onde Há
artista de saber profundo
Que possa
imaginar coisa mais bela
Mais delicada
e linda neste Mundo?
Tivemos
sorte com o tempo. O Sol fez-nos companhia e a temperatura estava amena. As
vilas e as cidades foram-se sucedendo à nossa passagem. Alcácer do Sal, Viana
do Alentejo, Portel, Reguengos, Monsaraz, Évora, Marvão, Castelo de Vide,
Benavila…
Terra de gente e
tradição que mantém a sua originalidade com o passar dos séculos, pela sua
cultura e costumes, assim como na arte de bem receber.
As casas vestem-se de
branco entre a planície, dourada no Verão, verdejante nos meses mais frios,
sempre de cores diferentes mas igualmente bonita.
No Alentejo respira-se
história, entre castelos e igrejas, antas e necrópoles, ruínas e vilas romanas…
Tiramos muitas
fotografias. Por agora, apenas algumas para que possamos começar a recordar. Aguardamos
também pelas suas. Será muito gratificante partilhar connosco como viu esta
“Escapadinha Alentejana”.
Como dizemos no
princípio, foi um fim-de-semana espectacular. E foi mesmo. Graças a si que nos
deu o prazer da sua companhia.
UPFC
Fotos
de Francisco Silva e António Santos
1 comentário:
Parabéns. Só poderia ter sido uma viagem encantadora e enriquecedora, considerando a organização e a região visitada.
Uma região esplêndida, cuja planura e lonjura inicialmente me faziam sentir desprotegida, como o mar, por falta das encostas e outeiros protetores da serra! Uma terra de gente fantástica: com quem trabalhei em Lisboa e em cada distrito e concelho da região, amigas e amigos, que mantenho à distância ou que deixei perder no tempo e no afastamento; gente fantástica que encontrei a frequentar os cursos de educação de adultos, que o serviço onde trabalhava promovia, acompanhava e avaliava, uma gente extrema e intrinsecamente motivada, porque valorizava a educação e a cultura, mas também porque queria conquistar ela própria as oportunidades que o passado injusto lhes negara.
Como veem (ou leem), acabo de viajar convosco, recordando a beleza e o espírito da região, a limpeza das ruas e casas, o respeito pelo património cultural e edificado, as pessoas com quem tive o privilégio de conviver e aprender, o olhar inolvidável e incontornável de uns idosos, num lar da Messejana ….
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