Há cerca de um mês, a nossa
igreja reabriu as suas portas e acolheu-nos a todos num espaço renovado e
lindo. Tal e qual como o recordava, dos tempos de infância. Dos tempos em que a
“Festa do Colmeal” tinha a procissão e a celebração da missa como epicentro –
recordo o terrível calor na subida até às Seladas, os leilões no adro que eram
tão disputados (havia especialistas no assunto!), os músicos da banda, afogueados,
sentados à sombra de uma árvore enorme que havia no adro (espero que a
substituam em breve)…
A reabertura da igreja não é
novidade e já foi aqui noticiada e muito bem ilustrada em imagens lindíssimas.
O motivo desta crónica é outro – destacar
dois momentos de grande interesse, quase simbólico (profano/sagrado), no
contexto da cerimónia. Refiro-me, num primeiro momento, à participação do nosso
rancho que, em jeito de “guarda de honra”, conduzindo o Senhor Bispo de Coimbra
pelo adro, até à entrada principal da igreja.
No final da celebração, considerando-se
a igreja devolvida aos fiéis, o Coro
Misto da AER de Góis presenteou-nos com diversas
peças de inspiração religiosa. Da primeira intervenção referida (rancho),
lamento não a ter conseguido registar integralmente, mas o que vos deixo é
ilustrativo da alegria popular, conferida ao momento da entrada do Senhor Bispo
na igreja renovada; já quanto ao grupo coral, das várias peças interpretadas,
gostei especialmente da que homenageia Maria, mãe de Jesus, como “a estrela
mais bela” (La stella più bella).
Dois momentos musicais que
juntei, carinhosamente, ao baú das minhas memórias daquele lugar.
Deonilde Almeida (Colmeal)
1 comentário:
Obrigada pela partilha, também porque, na altura,não me foi possível ouvir o Coro Misto da AER de Góis, por não me ter apercebido de que iria cantar.
Mas ouvi e vi o nosso rancho, que esteve muito bem, como habitualmente.
Lisete de Matos
Açor, Colmeal
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