Quantos e quantos dos nossos conterrâneos ao olharem estas belíssimas aguarelas de Roque Gameiro não recordam as vezes que subiram e desceram estas escadas no seu dia a dia?
Escadinhas de São Cristóvão e de São Miguel.
A silhueta da igreja destacando-se por entre o casario. Roupa estendida nas janelas, sacadas floridas, casas de pequeno comércio junto aos passeios por onde as pessoas passam ou se entretêm conversando.
Chafariz onde se lavava a roupa e depois se estendia a secar, ou se levava água para a casa que não a tinha. Imagens de uma Lisboa em que os vizinhos conheciam os vizinhos mas que tende a desaparecer.
2 comentários:
Quem se lembra destas escadinhas?
Muitos. Certamente.
E porque não recordar aqui essas passadas?
Não há que ter receio de recordar esses tempos. Nem vergonha.
Belos "retratos" de uma Lisboa desaparecida.
Bem hajam por esta recordação.
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