O empreiteiro encarregado de executar as obras de calçadas da sede da freguesia, Sr. Cassiano Alves Bandeira, do Esporão, começou já a acarretar pedra para o efeito.
Se não nos enganamos, seria conveniente ver bem de que pedra se trata, a fim de evitar erro dificilmente reparável. É que a pedra é boa, mas não parece ser a indicada para as ruas com grande elevação. Sendo de qualidade bastante sujeita a polimento, passado pouco tempo torna-se muito escorregadia, e ninguém se segura a subir ou a descer uma calçada. Tem-se já a experiência no pequeno troço do início da rua do Cimo do Lugar, onde, quando chove, só se passa agarrado às paredes.
O caso é de ver urgentemente. Se para as ruas muito inclinadas se não puderem usar paralelepípedos de granito, muito mais caros, conviria entremear a pedra branca com pedra ferrenha da região. De outra forma, é impossível que faltem costelas partidas.
in Boletim “O Colmeal”, Nº 121 – Novembro de 1973
Arquivos da UPFC
1 comentário:
A notícia é de 1973. Já passaram quase 38 anos desde então.
Sabemos que este assunto das calçadas tem sido uma preocupação constante na Junta de Freguesia do Colmeal e da Câmara Municipal de Góis.
Existem outras situações idênticas que pretendem resolver ao mesmo tempo por questões económicas.
Acreditamos nas pessoas e portanto estamos convencidos de que não tardará muito que este problema seja resolvido.
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