Afagadas pelo sol quente e estimulante de Fevereiro, chegaram as cantarinhas (Narcissus Triandrus) e as flores de pão e leite (Primula Veris?). Não são encantadoras, na singeleza e suavidade da beleza que as caracteriza?
As primeiras enfeitam a clareira de uma encosta soalheira, as segundas, um terreno situado num barroco fundo e húmido. Preferindo ambientes contrastantes, ambas parecem precisar de terrenos minimamente limpos para se desenvolverem. Daí a sua fragilidade e vulnerabilidade. Há quem chame às cantarinhas “lágrimas de anjo”!
Lisete de Matos
Açor, Colmeal, 13 de Fev. 2011
5 comentários:
São lindas. Sabem quando chega o seu tempo e não se queixam do tempo.
Fique bem.
É verdade, quando o tempo chega e termina! Sem se queixarem! Fique bem, também.
Lisete de Matos
Obrigada Dra. Lisete por partilhar connosco estas pequenas maravilhas! :)
Muitos beijinhos
Elisabete Ascenção
É bom haver pessoas com sensibilidade e que a partilham com os outros.
Sem querer entrar em diálogo, obrigada. São maravilhas que estão por aí, como outras, simplesmente desejosas do nosso olhar de apreço e simpatia.
Como dizia, crescem em terrenos muito diferentes, mas limpos: de mato, no caso de as cantarinhas, de silvas e outras herbáceas, no caso de as flores de pão e leite. Significa isto que desaparecerão se deixarmos instalar a chamada desertificação verde. Acontecerá o mesmo com outras espécies e ficaremos mais pobres.
Lisete de Matos
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