Ilda Reis, Lisboa 1/1/1923
- 5/1/1998.
"É difícil, ainda hoje, falar dela. É uma saudade grande. Uma falta demasiado acentuada em certos dias e momentos da minha vida. A minha mãe era uma mulher de uma sensibilidade e afectividade enormes, mas muito retraída e metida consigo própria, fechada dentro dos seus medos, da sua casa, sem dar direito ao seu espaço.
…Do ponto de vista artístico, ela poderia ter recebido em vida o reconhecimento que lhe era, de facto, devido. Quem conheceu a sua obra diz que foi uma excelente artista com uma capacidade de transmitir para a gravura, metal ou pedra todas as suas revoltas. Mas ela quase pedia desculpa por ser tão boa gravadora."
De uma entrevista dada no Funchal por sua filha, Violante Saramago Matos e publicada no Diário de Notícias, em 8 de Março de 2008.
Gravura
“Ghetto, 1981”
Lisboa,
Espólio Ilda Reis
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