No passado domingo dia 31 de Outubro a União Progressiva da Freguesia do Colmeal conforme havia noticiado, levou a efeito o seu magusto no Largo da aldeia.
Numa mesa redonda… sem mesa, discutia-se qual seria a melhor estratégia para comer o maior número de castanhas. Mas a grande dúvida era se seriam assadas ou cozidas face à instabilidade do tempo.
Artur da Fonte traz o tacho fumegante dos torresmos. Logo ali e de imediato se abrem as hostilidades com um ataque frontal e depois, em vagas sucessivas, todos se irão deliciar com a torresmada.
Caras bonitas e sorridentes não faltaram neste convívio onde a boa disposição esteve sempre presente.
O José Álvaro apesar do acidente do dia anterior que lhe “pôs o olho ao peito”, esteve sempre em grande actividade.
Já havia quem dissesse que o Artur “não largava o tacho” e era bem verdade. Quando se tem um bom tacho… quem é que o quer largar?
Só que o tacho era da sogra e ele teve mesmo que o entregar
À volta da mesa ninguém perdia tempo. Repare-se no ar compenetrado e a técnica apurada com que descascavam as castanhas. Entretanto o tacho dos torresmos ia ficando mais leve o que era um bom indicador da excelência do cozinheiro.
Aproveitando a paragem da chuva espalhou-se a caruma e depois foi tratar de assar as castanhas que ainda restavam. Parecem meninos à volta da fogueira…
Ou foi das castanhas, dos torresmos ou dos doces, mas o que é verdade é que a boa disposição continuava. Havia também quem defendesse que a boa qualidade da água-pé e da jeropiga… enfim, há sempre quem diga coisas…
E também há os que pela calada andam à procura das melhores… e realmente as castanhas estavam muito bem assadas.
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