Reconstituição da antiga escola do Colmeal num belo trabalho em madeira executado pelo Artur Domingos da Fonte. Se olharmos pela janela podemos ver "a menina dos cinco olhos" em cima da secretária da professora.
Fotos de A. Domingos Santos
3 comentários:
Anónimo
disse...
Mas porque razão este talento andou tanto tempo escondido? Não há direito, não se faz!
No passado Sábado, dia 20/3, o Artur teve a amabilidade de me mostrar a exposição das suas peças em madeira, expostas na casa da sua família no Colmeal. Eu já conhecia algumas daquelas peças pelas fotos das mesmas que têm sido publicadas neste Blog, mas para além de as não conhecer todas, não há dúvida que a sua visualização directa permite outra percepção da sua dimensão artística. De facto e no meu modesto entendimento, trata-se de um importante trabalho que conjuga imaginação, paciência e capacidade artística do respectivo autor, traduzindo-se na riqueza dos pormenores mais ínfimos de cada uma das realidades representadas, tendo em conta que muitas já não existem (p.e. padaria, engenhos de tirar água), ou foram completamente adulterados (p.e. antiga escola). Para além da arte, sem dúvida relevada, e que, como já alguém aqui comentou, a maioria de nós desconhecia até há bem pouco tempo, esta colecção de peças em madeira que vai desde as alfaias e engenhos agrícolas às construções mais simbólicas que existiram ou ainda existem no Colmeal, é sem dúvida uma forma muito real para preservar a memória colectiva da aldeia e da zona, dando a conhecer a parte das actuais gerações, mas sobretudo às gerações vindouras um passado não muito distante, mas infelizmente já pouco conhecido. Tendo em conta que, para além do Artur, o Colmeal tem ou teve outros importantes artistas, penso que esta aldeia já merecia que a sociedade civil (é que não podemos estar sempre à espera dos poderes públicos) se empenhasse na construção / reconstrução de um espaço adequado à exposição pública das obras existentes.
3 comentários:
Mas porque razão este talento andou tanto tempo escondido? Não há direito, não se faz!
Foi uma pena terem destruido este imóvel de interesse público.
No passado Sábado, dia 20/3, o Artur teve a amabilidade de me mostrar a exposição das suas peças em madeira, expostas na casa da sua família no Colmeal.
Eu já conhecia algumas daquelas peças pelas fotos das mesmas que têm sido publicadas neste Blog, mas para além de as não conhecer todas, não há dúvida que a sua visualização directa permite outra percepção da sua dimensão artística.
De facto e no meu modesto entendimento, trata-se de um importante trabalho que conjuga imaginação, paciência e capacidade artística do respectivo autor, traduzindo-se na riqueza dos pormenores mais ínfimos de cada uma das realidades representadas, tendo em conta que muitas já não existem (p.e. padaria, engenhos de tirar água), ou foram completamente adulterados (p.e. antiga escola).
Para além da arte, sem dúvida relevada, e que, como já alguém aqui comentou, a maioria de nós desconhecia até há bem pouco tempo, esta colecção de peças em madeira que vai desde as alfaias e engenhos agrícolas às construções mais simbólicas que existiram ou ainda existem no Colmeal, é sem dúvida uma forma muito real para preservar a memória colectiva da aldeia e da zona, dando a conhecer a parte das actuais gerações, mas sobretudo às gerações vindouras um passado não muito distante, mas infelizmente já pouco conhecido.
Tendo em conta que, para além do Artur, o Colmeal tem ou teve outros importantes artistas, penso que esta aldeia já merecia que a sociedade civil (é que não podemos estar sempre à espera dos poderes públicos) se empenhasse na construção / reconstrução de um espaço adequado à exposição pública das obras existentes.
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