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No passado dia 24 de Agosto, a agência noticiosa Lusa difundia para os meios de comunicação social a notícia, que a seguir transcrevemos:
Góis, Coimbra, 24 Ago (Lusa) - O incêndio que deflagrou na tarde de domingo em Colmeal, concelho de Góis, distrito de Coimbra, ficou circunscrito às 02:29 de segunda-feira, informou a Autoridade Nacional de Protecção Civil.
O fogo, detectado às 18:00 de domingo, lavrou em três frentes, numa zona "muito acidentada, de difíceis acessos e comunicações", no limite dos concelhos de Góis e Arganil, informou Paulo Palrilha, segundo comandante distrital de Operações de Socorro de Coimbra. O incêndio foi combatido por 272 bombeiros, incluindo dois grupos de reforço de incêndio florestal (GRIF), provenientes de Aveiro e Leiria, com o apoio de 67 viaturas e uma máquina de rasto. Participaram ainda nas operações de combate dois aviões Canadair e dois helibombardeiros Kamov. Uma fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra disse à Lusa que este foi um incêndio de "médias dimensões", cujo combate foi dificultado pelo "terreno acidentado" e pela "falta de acessos". O governador civil de Coimbra e o presidente da Câmara de Arganil acompanharam as operações de combate ao incêndio. CSS/MLS/OM. Lusa/fim.
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O Colmeal ficou rodeado de fumo espesso. Colmeal, que segundo a Lusa, fica no concelho de Góis. A aflição e a incerteza quanto ao desfecho voltaram a atingir a população, maioritariamente envelhecida.
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Os meios aéreos - aviões e helicópteros, responderam com prontidão e aproveitando a luz do dia foram despejando a sua preciosa carga na tentativa de diminuir a força devastadora das chamas, que o vento afastava do Colmeal. No terreno, mais de duas centenas de profissionais ajudavam a combater o incêndio e a circunscrevê-lo. A sua acção foi determinante e a vigilância que mantiveram foi impeditiva da propagação de outros reacendimentos.
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Atendendo a que no Colmeal não existe nenhum reservatório apropriado para que os helicópteros se possam reabastecer de água, estes eram obrigados a deslocar-se à vizinha aldeia do Carvalhal, no cimo da serra.
No concelho de Góis está prevista para o ano de 2008 a construção de mais 2 pontos de água, com capacidade de 100 000 litros. Será que algum deles está destinado à aldeia do Colmeal?
Há quantos anos se pretende que este benefício seja concretizado? A aldeia terá que arder primeiro?
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As encostas mostram agora a desolação, a tristeza, a negritude que um fogo provoca. E ao que quase se adivinha não terão sido causas naturais as que estiveram na origem deste incêndio.
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A paisagem verde está agora beliscada por esta mancha negra que por pouco não atingiu as povoações de Açor e Ádela e se aproximou de Cepos, no vizinho concelho de Arganil.
16 comentários:
Vi agora esta notícia sobre o incêndio que deflagrou perto da V/ linda aldeia. Já há algum tempo que não passo por lá mas recordo as encostas verdejantes que embelezam esta região.
E fiquei admirada com a notícia da Lusa referindo a presença do presidente da câmara de Arganil. Mas o fogo não era no concelho de Góis? Será que aqui ninguém se interessa pelo que está a acontecer? Ou é mesmo para deixar queimar? Quem souber que responda.
Se o fogo tem chegado à aldeia do Colmeal como se processaria o seu combate?
Como passariam as viaturas dos bombeiros através das ruas estreitas?
Sistema de combate a incêndios existe? Funciona?
Alguém se preocupa com estes aspectos? Junta? Câmara? União?
Costuma-se dizer "depois de casa arrombada trancas à porta".
Em relação ao primeiro comentário, gostaria de transcrever um agradecimento que vinha hoje publicado no Jornal de Arganil:
"A Junta de Freguesia de Cepos, vem por este meio agradecer a todas as forças intervenientes, assim como à população dos Cepos, que participaram de qualquer forma no combate ao incêndio ocorrido nos passados dias 24 e 25 de Agosto."
Com isto está tudo dito quanto às diferenças...
Ainda a este propósito é de referir que a única intervenção da JFC se cingiu às entrevistas televisivas, culpando a CM de Góis pelos problemas do Colmeal, como se ele próprio não tivesse nada a ver com o assunto.
Ao que consta os elementos da Junta presenciaram o início do incêndio do sítio onde se encontraram e apenas apareceram no Colmeal, mais de uma hora após o início do mesmo, enquanto que a viatura equipada com o KIT (um investimento por certo muito significativo efectuado pela Junta) e que poderia ser muito útil se fosse utilizada nos primeiros minutos após o início do sinistro, se encontrava estacionada no Colmeal, sem que houvesse alguém responsável pela sua utilização.
Quanto à CM Góis, não querendo é de referir que o seu vice-presidente e Director dos Bombeiros de Góis, Engº. Diamantino Garcia, esteve no local do acontecimento.
Um colmealense indignado
Se calhar a viatura não pode apanhar pó ou então não anda sozinha.
O anónimo que critica a Junta de Freguesia, possívelmente andaria muito desatento, ou então estaria se "deliciando" a fazer filmagens ou algumas fotos que curiosamente poderá no futuro mostrar aos seus.
Sería melhor se, em vez da crítica destrutiva, houvesse mais coerência e algum respeito pelas pessoas que viveram os problemas, se calhar com mais intensidade e sentido de responsabilidade do que o comentador.
Haja mais respeito pelos outros.
A propósito do comentário anterior, seria bom que a pessoa em causa pudesse desmentir a veracidade do que foi afirmado, que pode ser comprovado por qualuer colmealense que nesse dia estivesse presente na aldeia.
Os factos são indesmentíveis, assim como a prontidão do Senhor Presidente JFC criticar a CM Góis. Logo ele que tanto tem feito pela Freguesia....
Onde estava o comealense indignado quando da ocorrencia do incêndio?
Se tivesse alguma atenção e não fosse movido pela crítica destrutiva, certamente sabería o que aconteceu...
Pena é que só haja maldade e segundas intenções nessas críticas.
Os colmealenses sabem do que estamos a falar e também sabem que estes comentaristas são os mesmos se sempre, que gostam de captar a foto do momento,e falar daquilo que não sabem.
Alguém os viu pelo seladinho????
Por acaso alguém os encontrou junto do comando dos Bombeiros de Góis, ou nas frentes de fogo?
Haja respeito pelas pessoas...
Afinal o fogo reacendeu. Com estes fogachos todos... onde é que estão os bombeiros?
Não é preciso. A nova viatura resolve.
Ao nobre e indignado membro da JFC ou ao seu representante neste debate, que tanto terá feito para que o Fogo não chegasse ao Colmeal, pergunta-se apenas se uma intervenção atempada com a viatura equipada com o KIT existente, não poderia ter evitado que o fogo tomasse tais proporções.
A sua intervenção tardia, por certo muito esforçada, de nada serviria se não fossem os meios profissionais deslocados para o terreno e, sobretudo, a ajuda do vento, que soprou na direcção oposta.
Mas o pessoal estava na festa ou a jogar às cartas?
A beber uma bejecas ná no cimo das Caveiras, vigiando ao longe....
Um Semanário do passado fim de semana trazia uma página completa com o seguinte:
"A maior parte dos incêndios começa com um acto negligente."
Uma fotografia com árvores ardidas e por baixo
"Não seja culpado de um crime como este."
E depois alguns conselhos:
"Não faça fogueiras"
"Não lance foguetes"
"Não atire cigarros para o chão"
Em caso de incêndio ligue 112
Se em vez de andarem aqui nesta troca de galhardetes e floreados,
transmitissem às pessoas, por exemplo, estes conselhos e fossem mais lestos nas decisões, talvez não fosse má ideia.
O problema de informação julgo que está ultrapassado, o que está em causa é quem ateia o fogo de propósito ou de quem o manda...
Isto sim, é que as autoridades deveriam estar mais atentas.
E aquele KIT de que se fala tem alguma coisa a ver com o sistema de mãos livres? Para não serem apanhados a conduzir e a falar ao telemóvel?
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