Arminda
Silva é uma presença assídua em “O Varzeense”, quinzenário da imprensa
concelhia, com o seu cantinho da página 6 a que por bem baptizou com o nome de
“Folhas Soltas de Cadafaz”.
Escrevendo
sobre os mais variadíssimos temas, o último dos quais a propósito de «O Sal de
que não prescindimos», Arminda Silva procura documentar-se para com rigor
proporcionar aos seus leitores textos interessantes e de qualidade. E linha a
linha e com muito agrado sempre se vai aprendendo alguma coisa ou se calhar
muita coisa. Sabia que os chineses terão sido os primeiros a obter o sal? E há
tantos séculos? E o que se passou ao longo dos tempos pelo nosso jardim à beira
mar plantado em que no século X foi nomeado um titular eclesiástico para umas
marinhas ou que na Roma antiga o sal era parte do salário?
Arminda
Silva sempre atenta ao que se passa na freguesia ou na aldeia onde reside, por
vezes traz as mágoas e também as suas perguntas ao cantinho da página 6, como
aconteceu no final de Janeiro, em que com duas fotografias de placas toponímicas
a complementar o texto, manifestava o seu desencanto, perguntando: a quem
compete?
Em
Fevereiro continuou a escrever sobre as Imagens da Igreja Paroquial do Cadafaz
revelando pormenores certamente para nós desconhecidos. Interessante também o
tema que abordou no número de meados do mês de Março «As Cozinhas Económicas e
as Sopas do Sidónio», o que vem confirmar a sua preocupação na procura de temas
oportunos e atraentes ao leitor e a facilidade com que no-los apresenta.
«Homenagem à Escrita de Lisete de Matos» é o título do texto com que manifesta no número de 28 de Fevereiro o seu enorme respeito e apreço pelo seu percurso, pelos seus livros dos quais destaca “Dos Objectos paras as Pessoas” e “Gente da Serra Do seu Quotidiano e Costumes” e da participação recente na última Revista ARGANILIA com um extraordinário trabalho sobre o Padre André de Almeida Freire.
A
União Progressiva da Freguesia do Colmeal tem um enorme orgulho em poder contar
entre os seus associados, com Arminda Silva e Lisete de Matos.
A.
Domingos Santos
1 comentário:
Um pouco atrapalhada pela parte que me toca, agradeço e aproveito para referir o grande apreço com que leio Arminda Silva. Pelos assuntos em si próprios, mas também pela atitude e pelo exemplo que constitui. Como tenho dito noutras oportunidades, a escrita, nas suas diferentes formas, continua a ser um poder exercido por poucos. Um poder que Arminda Silva soube agarrar! Parabéns, por isso, pelo enriquecimento que nos proporciona, pela sua determinação. Para que menos permaneçam insignificantes da história e mais se guindem à posição de insignes ficantes da mesma(Jorge de Sena, “Diário Popular”, 78/06/01).
Lisete de Matos
Açor, Colmeal
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