Foi um moinho. O moinho da Quinta. Uma cheia repentina transformou-o neste amontoado de pedras.
Em tempos muito grão moeu. Tudo organizado como se pode constatar pela listagem que aqui vos trazemos. Cada um sabia as horas a que tinha direito.
Recordemos alguns dos nomes.
Acácio Mendes da Veiga, António Marques da Costa, Alfredo Alves Caetano, Adriano Bráz de Oliveira, José Elias, José Santos Ferreira, José Antunes de Almeida, Joaquim Nunes Pinto Herds, Manuel da Fonte Herds, Manuel Braz da Costa Jr, Maria Preciosa Henriques.
Manuel da Fonte Herds tinha o maior quinhão - 36 horas. Adelaide Martins Mendes, apenas duas.
Ao passarmos pela Quinta ficamos tristes com o que vemos.
A propriedade privada do moinho tem sido como que um travão para que esta memória do passado seja de novo recuperada.
Quando há poucos anos Manuela Costa tomou a iniciativa e deitou mãos à obra nenhum dos seus "donos" se levantou a colocar obstáculos e a exigir o que quer que fosse.
Estamos convencidos que os herdeiros das "horas de utilização do Moinho da Quinta" não se oporão a que se tome a iniciativa de o reconstruir e pôr de novo a funcionar.
Há que avançar!
Documento cedido por Albano Neves Silva
1 comentário:
Não podem deixar de o fazer. Se não deixarmos estas pequeninas obras por fazer, estaremos a contribuir para a redução de ruínas cobertas por silvas, que contam «estórias» de gentes que já não estão mas que passaram por nós.
Boa sorte para o levantar desse miínho.
Fiquem bem.
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