19 janeiro 2019

MOINHO DO PONTÃO




Algures, pelos anos 90... depois disso, já ruiu, foi reconstruído e voltou a ser levado pelas águas... fica a memória daquele som ronceiro da mó, enquanto nos secávamos depois do banho.
No cascalho, recolhia-se a roupa lavada que secava ao sol. Cheirava a sabão Clarim, bem mais aromático que o tradicional sabão azul e branco!
Da merenda de broa, queijo e azeitonas não restava nem migalha!
Depois... a penosa subida do Caminho da Cova, por vezes já ao som dos chocalhos (e eram tantos!) e dos sinos que convidavam à oração do fim da tarde.

Deonilde Almeida


1 comentário:

Anónimo disse...

E a subida, com a farinha às costas, do moinho da Cortada até ao Açor, depois da descida com o milho? Tempos difíceis, esses!
Abraço
Lisete de Matos