OS
DIAS 15 E 16 DE OUTUBRO FORAM DEVASTADORES PARA O COLMEAL, PARA A FREGUESIA,
PARA O CONCELHO DE GÓIS, PARA O DISTRITO DE COIMBRA, PARA TODO O PAÍS.
ESTAS
IMAGENS NÃO APARECERAM NAS TELEVISÕES. NESTAS IMAGENS NÃO APARECEM OS
HABITANTES DO COLMEAL NEM OS QUE OS AJUDARAM. ERAM POUCOS. FICARAM ESQUECIDOS,
FICARAM ABANDONADOS À SUA SORTE. O FOGO NÃO DAVA TRÉGUAS. SEM COMUNICAÇÕES. SEM
ELECTRICIDADE. SEM ÁGUA. SEM BOMBEIROS. SEM MEIOS AÉREOS. SEM NINGUÉM.
APENAS
A RESISTÊNCIA DE CADA UM. E SÃO TÃO POUCOS. INCAPAZES DE CONTROLAR O QUE ERA
INCONTROLÁVEL. SEM DESÂNIMO. FAZENDO DAS FRAQUEZAS FORÇAS. TENTANDO SALVAR O
QUE PODIAM. FORAM ENORMES.
OBRIGADO
RUI VILHENA POR ESTE CONJUNTO DE FOTOGRAFIAS. QUE ELAS SEJAM VISTAS POR QUEM
ESQUECEU O COLMEAL.
O COLMEAL EXISTE.
CONTINUA A EXISTIR.
PELO MENOS ENQUANTO
HOUVER UM COLMEALENSE !!!
UPFC
Fotos gentilmente cedidas por Rui Vilhena
4 comentários:
Queremos manifestar o nosso reconhecimento pela acção de todos os que se empenharam na luta - contra a adversidade das chamas, que assolaram o nosso Colmeal – coragem, bravura, esforço e dedicação – e que evitaram que nada de mais grave pudesse vir a acontecer. Sem todos vós tudo seria bem pior.
Mais uma vez a todos o nosso muito obrigado.
Quero agradecer a todos pela ajuda preciosa que deram nos incêndios no Colmeal, em especial às pessoas que estiveram envolvidas no combate às chamas que lavravam na zona junto à minha casa e outras circundantes.
Muito obrigado por tudo.
Os meus agradecimentos aos nossos heróis do Colmeal.
Sem ajuda . . . evitaram o pior!
MUITO OBRIGADO
Natália Pinto de Almeida
Sim, abandonados e esquecidos. Pelo poder nacional, pelos poderes locais. No Açor, ardeu até dentro de casa e uma casa, em Ádela, magoaram-se pessoas e arderam várias. Eramos poucos, a maior parte pouco jovem, simplesmente deixados à nossa sorte, como outros. Ainda assim, pensando nos que perderam a vida e solidários com as suas famílias e com os que perderam a casa, celebre-se a vida e a regeneração possível.
O atraso neste comentário fica a dever-se ao facto de não termos telefone fixo, nem internet, nem redes móveis aceitáveis.
Lisete de Matos
Açor, Colmeal
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