Mais uma Feira Rural no Colmeal. Teve lugar em meados de
setembro, organizada pelo Rancho Folclórico Serra do Ceira. Trata-se de um
acontecimento muito apreciado, pela sua localidade e enquanto oportunidade de
negócio e divertimento. Igualmente enquanto fator de mobilização dos colmealenses
e de atração de visitantes.
Na sequência de anos anteriores, destacam-se: a iniciativa e
o desempenho do rancho na gestão do evento, e assegurando a animação e o
serviço de restauração; os odores e os sabores sublimes das filhós de Belmira
Almeida e Etelvina Almeida (Colmeal), Helena Correia e Lurdes Filipe (Cepos); a
tentação e a promessa dos petiscos e refrescos de Ilda Carvalho e Tiago
Domingos (Colmeal); a sedução e a emoção da arte de Josefina Almeida (Açor) e
José Nunes (Góis); o encanto e a genuinidade ou o proveito das criações e
artigos de Beatriz Santos (Cabreira), Manuel Carvalho (Colmeal), Maria Alice
(Malhada), Maria Cecília Fernandes (Açor), Micael Gonçalves (Sarzedo), Renata Hernandez
(Colmeal).
Em termos de negócio, todos os feirantes se estrearam, ainda
que alguns mais a comprar do que a vender, consequência das leis do mercado! Por
razões sobejamente conhecidas (e invejáveis!), sem dúvida que os géneros mais
disputados foram as filhós e os petiscos! Ah, e as rifas simpaticamente
vendidas pelas jovens do rancho Maria Almeida e Marta Fernandes. De qualquer
modo, à feira em si própria acresce, a montante, o mérito do estímulo à produção,
que é sempre positiva, numa perspetiva à partida económica, ou de ocupação
salutar e criativa dos tempos livres.
Como dizia há anos, são ainda de salientar o talento, o
envolvimento, a solidariedade e a pertença evidenciados. Também por parte dos
que nos visitaram, participando, convivendo e consumindo. A propósito, sabemos que
esteve na feira um grupo de utentes do Lar Sagrada Família, na Cabreira. Uma
presença muito louvável e enternecedora, por permitir às pessoas a continuidade
da interação com as terras, as
famílias e as comunidades.
Não assisti à desfolhada, mas está amplamente documentada no
blogue. Embrulhados parecendo uma trouxa explosiva, os folhos davam para fazer
um colchão dos antigos!
Lisete de Matos
Açor, Colmeal, 4 de outubro de 2017.
1 comentário:
Parabéns pela iniciativa. Temos que valorizar o que temos de melhor....o nosso Povo!
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