O
Castelo de Abrantes que os Colmealenses terão oportunidade de visitar no
próximo domingo, dia 21 de Setembro, por ocasião do almoço do 83º aniversário
da União Progressiva, já de longe se avista, tal qual sentinela vigilante na
linha de fronteira entre a Beira e o Alentejo. Este castelo fazia parte de uma
linha de defesa do Tejo e era apoiado pelos vizinhos castelos de Tomar e de
Almourol.
Abrantes
foi conquistada por D. Afonso Henriques, que lhe concedeu foral em 1179 e a
entregou à Ordem de Santiago, criando assim as necessárias condições à
instalação de colonos e ao desenvolvimento económico a partir de um rio que era
uma enorme fonte de riqueza e navegável até Lisboa.
A Igreja de Santa Maria
do Castelo foi mandada edificar por D. Afonso II e depois de um tremor de terra
que a deixou muito danificada foi reconstruída no primeiro terço do século XV
pelo alcaide-mor Diogo Fernandes de Almeida, pai do 1º conde de Abrantes.
Panteão dos Almeidas, nela se destacam os seus túmulos góticos e na capela-mor
os belos azulejos sevilhanos e o retábulo.
Espraiando o nosso
olhar para a urbe do Jardim do Castelo, percebe-se a sua expansão para fora do
recinto amuralhado (as muralhas atestam bem o valor estratégico de Abrantes).
Numa primeira fase, à volta das Igrejas de São Vicente e de São João Baptista
(séculos XII-XIII) e da Casa da Câmara, e mais tarde, já no século XVI,
acompanhando a implantação das ordens mendicantes e da Santa Casa da
Misericórdia. Ladeando o que é hoje o Jardim da República, antigo Rossio da
cidade, encontra-se o Convento de São Domingos.
Todo este centro
histórico convida ao passeio pelas ruas estreitas e floridas, onde se descobrem
antigos palacetes e belos espaços de descanso que permitem também saborear a
doçaria regional – as tigeladas e a famosa “palha”
de Abrantes.
UPFC
Fotos de António Santos e Internet.
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