22 outubro 2017

COLMEAL. FEIRA RURAL, 2017


Mais uma Feira Rural no Colmeal. Teve lugar em meados de setembro, organizada pelo Rancho Folclórico Serra do Ceira. Trata-se de um acontecimento muito apreciado, pela sua localidade e enquanto oportunidade de negócio e divertimento. Igualmente enquanto fator de mobilização dos colmealenses e de atração de visitantes.


Na sequência de anos anteriores, destacam-se: a iniciativa e o desempenho do rancho na gestão do evento, e assegurando a animação e o serviço de restauração; os odores e os sabores sublimes das filhós de Belmira Almeida e Etelvina Almeida (Colmeal), Helena Correia e Lurdes Filipe (Cepos); a tentação e a promessa dos petiscos e refrescos de Ilda Carvalho e Tiago Domingos (Colmeal); a sedução e a emoção da arte de Josefina Almeida (Açor) e José Nunes (Góis); o encanto e a genuinidade ou o proveito das criações e artigos de Beatriz Santos (Cabreira), Manuel Carvalho (Colmeal), Maria Alice (Malhada), Maria Cecília Fernandes (Açor), Micael Gonçalves (Sarzedo), Renata Hernandez (Colmeal).










Em termos de negócio, todos os feirantes se estrearam, ainda que alguns mais a comprar do que a vender, consequência das leis do mercado! Por razões sobejamente conhecidas (e invejáveis!), sem dúvida que os géneros mais disputados foram as filhós e os petiscos! Ah, e as rifas simpaticamente vendidas pelas jovens do rancho Maria Almeida e Marta Fernandes. De qualquer modo, à feira em si própria acresce, a montante, o mérito do estímulo à produção, que é sempre positiva, numa perspetiva à partida económica, ou de ocupação salutar e criativa dos tempos livres.



Como dizia há anos, são ainda de salientar o talento, o envolvimento, a solidariedade e a pertença evidenciados. Também por parte dos que nos visitaram, participando, convivendo e consumindo. A propósito, sabemos que esteve na feira um grupo de utentes do Lar Sagrada Família, na Cabreira. Uma presença muito louvável e enternecedora, por permitir às pessoas a continuidade da interação com as terras, as famílias e as comunidades.

Não assisti à desfolhada, mas está amplamente documentada no blogue. Embrulhados parecendo uma trouxa explosiva, os folhos davam para fazer um colchão dos antigos!









Lisete de Matos

Açor, Colmeal, 4 de outubro de 2017.


1 comentário:

Margarida Faria disse...

Parabéns pela iniciativa. Temos que valorizar o que temos de melhor....o nosso Povo!