06 julho 2015

Centro de Cultura e Convívio no Colmeal

A União Progressiva da Freguesia do Colmeal vem trabalhando no sentido de poder colocar à disposição dos Colmealenses, já no próximo mês de Agosto, o espaço que ultimamente foi ocupado pela Cáritas Diocesana de Coimbra como Centro de Dia.

Como já tivemos oportunidade de divulgar, a União celebrou em 2014 um Protocolo de Cooperação com a Fábrica da Igreja Paroquial do Colmeal para a cedência gratuita do edifício referido e conhecido como Centro Paroquial Padre Anselmo.

No final do ano passado, após a primeira intervenção para a recuperação do imóvel com a limpeza do telhado, pintura e colocação de respiros e de novas janelas no rés-do-chão, já foi possível ali voltar a fazer a habitual Festa de Natal para os pequenitos e para os mais idosos.
Logo que o tempo permitiu, pintaram-se as paredes exteriores, colocaram-se caleiras e algerozes e procedeu-se à recuperação e pintura do andar superior.











Em 31 de Maio passado, quando a União organizou um passeio para a divulgação da região, fizemos um teste ao seu funcionamento e podemos considerar que foi positivo o resultado obtido.

Como referimos no início, estamos a trabalhar para que em Agosto, os Colmealenses que se deslocarem em férias já possam usufruir daquele espaço. Iremos dando mais notícias.

Lembram-se como tudo começou em finais dos anos sessenta? Uma pequena notícia que ao tempo veio publicada no Boletim “O Colmeal”, Nº 101 – Dezembro de 1969 e que hoje recordamos.

“Salão Paroquial

Desde há muitos anos que a falta de um salão paroquial, onde os colmealenses se pudessem reunir para tratar de problemas comuns à freguesia, ou simplesmente em troca familiar de ideias, se fazia sentir. Por falta de dinheiro e de terreno central à povoação, as perspectivas de solução do problema não se apresentavam animadoras.
A adaptação, com os devidos arranjos, da capela de S. Nicolau, foi a solução mais viável, pela economia da obra e centralização do edifício.

Conseguida que foi a necessária licença do Senhor Bispo de Coimbra, demos início aos trabalhos, cujo orçamento, incluindo cortinados, não andará longe dos trinta contos. Por enquanto, o total da subscrição pública, em boa hora aberta durante o almoço comemorativo do 38º aniversário da U.P.F.C., realizado em Lisboa no passado dia 16 de Novembro, cifra-se em 6 580$00. Os trabalhos prosseguem e pela Páscoa deverão estar concluídos.

Todo o bom colmealense gostará de ver inaugurado quanto antes o salão paroquial. Por isso, não esqueças. Se ainda não deste a tua oferta, envia-a em cheque, vale de correio ou por outro processo qualquer. O que temos é de pagar a obra. Com a boa vontade e espírito de sacrifício de todos, nunca desmentidos, nem postos em dúvida, o Colmeal terá mais um melhoramento ao serviço dos seus filhos.
Segue-se a lista dos ofertantes e respectivos donativos.”

A. Domingos Santos
Texto e fotos

2 comentários:

Anónimo disse...

Parabéns. Efetivamente, o espaço reúne condições para ser uma mais valia ao serviço de todos, como se refere na notícia de “O Colmeal”. Percebi isso, quando, precisamente a 31 de maio passado, ouvi as palavras emocionadas e emocionantes de António Domingos Santos, presidente da direção da UPFC, a apresentar aquele espaço renovado e renovador. Recorrendo à memória e às fotografias e pinturas, que vivificam e ornamentam as paredes, António Domingos Santos fez, feliz pela sua reativação, a história do Centro e, em parte, a da União da Progressiva da Freguesia do Colmeal. Como ambas as instituições plasmam a história do Colmeal e de os colmealenses, através das fotografias recordou a luta pelo progresso coletivo, através das obras de arte, simbolicamente, a melhoria das condições de vida e o progresso individual. A simples toponímia fala disso, de história: Centro paroquial → Centro de dia → Centro de cultura e convívio … Muita, muito, em prol da realização das pessoas e do reforço da pertença e da identidade.

Lisete de Matos
Açor, Colmeal

Anónimo disse...

Parabéns pela iniciativa de recuperação e reativação do Centro. Como me lembro das tardes de verão a jogar às cartas no fresquinho do Centro e das peças de teatro da comissão de juventude...