11 maio 2008

Assembleia de Freguesia no Colmeal

A sala de sessões da Junta de Freguesia do Colmeal foi demasiado pequena para acolher todos os Colmealenses que responderam afirmativamente à sensibilização e mobilização feitas pela União Progressiva para que houvesse uma ampla participação na reunião de 27 de Abril, da Assembleia de Freguesia. Nesta reunião, inserida numa política de descentralização ou de “desconcentração”, como a Senhora Presidente da Assembleia de Freguesia do Colmeal prefere chamar e que se pretende levar às restantes aldeias, foram colocadas diversas e pertinentes questões por alguns dos presentes, interessados em saber e acompanhar o que se vai fazendo na freguesia. A falta de água, problema crítico de todos os anos em Agosto, o deplorável e perigoso calcetamento em algumas ruas, a inoperacionalidade das bocas-de-incêndio, o caminho em mau estado para o pontão, a localização do palco para actuação dos conjuntos, o estado degradado e esquecido da igreja do Colmeal ou o pouco cuidado na manutenção do cemitério, foram alguns dos pontos questionados. Também se falou da necessidade de melhorar e expandir a zona balnear à ponte, das preocupações com a instalação da linha de alta tensão próxima de habitações, das receitas do parque eólico, do aproveitamento e embelezamento de espaços públicos e dos melhoramentos urgentes a introduzir no caminho para a Cortada, um dos locais mais bonitos da nossa freguesia. Preocupações relacionadas com selecção de lixos, limpeza de ruas e caminhos, falta de torneira em chafariz e a necessidade de um recinto para práticas desportivas foram outros dos assuntos apresentados. Manifestado reconhecimento pela limpeza que se está a verificar ao longo das estradas do Vale do Ceira e do Rolão. Face a esta última, foi referido e elogiado o enchimento de parte das valetas nos locais em que a sua fundura poderia ser causadora de graves acidentes. Foram recordados nomes de alguns regionalistas que muito fizeram pela freguesia e que até hoje nunca mereceram o devido reconhecimento pela Câmara Municipal de Góis. Na abertura da reunião, a Senhora Presidente da Assembleia de Freguesia explicou com clareza e muito sucintamente, o funcionamento dos órgãos de soberania e o papel do Poder Local. Referiu-se também aos projectos que têm sido apresentados no concelho, com realce para o recente “Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para o Município de Góis” e ao QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional. Antes desta reunião foi celebrado um Protocolo de Cooperação, entre a Junta de Freguesia do Colmeal e a União Progressiva da Freguesia do Colmeal, tendo em vista a cedência do espaço onde funcionou a Escola Básica. UPFC

6 comentários:

Anónimo disse...

Parabéns à Senhora Presidente da Assembleia de Freguesia pela sua ideia de descentralizar as reuniões.
Parabéns à União Progressiva pelo empenho e motivação que fez encher a sala de reuniões.
Que os assuntos venham a ter solução é o que todos nós desejamos.

Anónimo disse...

É sempre positivo iniciativas desta natureza, ouvir a opinião das populaçoes sobre os seua anseios e necessidades, por outro lado também não deixa de ser uma "pré campanha eleitoral", porque é lamentavel que a Junta só agora se tenha lembrado de saber dos problemas da Freguesia a um ano de terminar o mandato, quando são muitos e estão aos olhos de todos só não só não os vê quem não quer, na entyrada do Colmeal vindo de Gois, temos logo para recepção um parque de materiais de construção espalhado a esmo, um caixa de camioneta podre etc, um pouco mais abaixo mais material de construção, tractores, ferramentas e até uma capoeira nojenta com galinhas qual postal de boas vindas!!, para não falar dos ramos sem folhas que as cabras comeram e estão empilhadas também ao longo da estrada, as bocas de incendio não funcionam? nem é necessario, agua só de inverno de verão onde esta o reservatorio que as abasteçça em caso de calamidade, não existe,e convém recordar que o Colmeal esta absolutamente rodeado de mata, no entanto entre as seladas e o seladinho deveria existir um reservatorio somente para alimentar as bocas e incendio e que seria cheio com as sobras do deposito das seladas, infelizmente nada temos e nada funciona, temos um edificio novo da Junta, para que???, havia dinheiro e foi preciso gasta-lo de qualquer maneira, além de terem feito um mamarracho, completamente desenquadrado, mas paciencia temos o pais e os dirigentes que temos o resto vamos sobrevivendo, porque a bem da verdade nada sera feito, porque se os elementos da Junta se deslocassem a serio pelas ruas das aldeias e não somente ao largo da fonte (com os caixotes do lixo na sala de visitas) veriam com outros olhos tudo o que esta por fazer e melhorar, não sendo assim
ficamos sempre com uma sensação de vazio e de impotencia perante este deixa andar.
No entanto não quero deixar de dar os parabens pela mobilização feita pela UNIÃO, pode ser que agua mole em pedra dura...

Elisabete disse...

Ao Anónimo:

A descentralização das reuniões da Assembleia de Freguesia do Colmeal tem o seu mérito, pois é uma tentativa de ir ao encontro da população, uma vez que esta não vem ao encontro da autarquia, é exemplo disso a ausência sucessiva de pessoas nas reuniões mensais da Junta bem como nas reuniões trimestrais da Assembleia.
Lembro ( ou relembro) ao senhor Anónimo que as reuniões destes órgãos (Junta e Assembleia) são e sempre foram abertas ao público, de acordo com o estabelecido na lei, sempre acolheram os anseios, desejos, problemas e opiniões da população, tentando solucioná-los ou transmiti-los a quem competiam. No entanto, estas reuniões costumam estar “às moscas”, preferindo as pessoas juntarem-se em grupinhos nas ruas ou cafés da freguesia e aí tecerem as suas críticas bem como mal dizerem os trabalhos que se vão fazendo.
Portanto senhor Anónimo, lamento o seguinte:
- a sua atitude ao tratar a descentralização da assembleia como “pré campanha eleitoral”;
- o seu desconhecimento total de como funciona as reuniões da Junta e da Assembleia, onde estes órgãos sempre estiveram e estão disponíveis para ouvir a população;
- E por fim, o senhor anónimo servir-se do anonimato para fazer este comentário, com certeza será mais uma dessas pessoas que frequenta os grupinhos, e jamais veio ao local certo reclamar ou expor qualquer problema.
Não estou a defender a Junta de Freguesia, pois a autarquia não necessita disso, também faço os meus comentários e críticas, mas costumo assumi-los, além disso, estou sempre nas reuniões e vou vendo sempre a sala vazia!
De qualquer modo, reconheço que não vivemos no paraíso, estamos muito longe disso, existem muitas necessidades para colmatar e muitos problemas para solucionar, só acho muito triste as pessoas em vez de tentarem ajudar, servirem-se do anonimato para fazerem comentários deste género.
Dou os meus parabéns à União Progressiva pela sua colaboração, na mencionada mobilização.

Elisabete

Anónimo disse...

Assisti à reunião da Assembleia de Freguesia do Colmeal no passado dia 27 de Abril. Interessei-me pela divulgação da realização da mesma e pela sensibilização e mobilização das pessoas, residentes ou não, para que comparecessem e participassem.
A sala cheia indiciava que a mensagem tinha sido entendida e aceite por muitos.
No período de tempo destinado ao público, coloquei, eu próprio, e por ser aquele o local indicado para o efeito, algumas questões que julgo serem do interesse geral. Questões naturalmente mais relacionadas com o Colmeal, porque a reunião ali se realizava e porque é a aldeia a que mais estou ligado por laços afectivos.
Apresentei as situações, fui esclarecido com toda a clareza pelo Senhor Presidente da Junta de Freguesia e fiquei consciente da sua sensibilidade e do seu interesse em solucionar o que, de acordo com as suas capacidades de gestão e de intervenção, lhe será possível resolver de acordo com a calendarização que tem estabelecido.
Temos consciência, porque também fomos gestores na vida profissional e continuamos a sê-lo, gerindo uma colectividade regionalista, das dificuldades, limitações e entraves que se enfrentam diariamente.
Todos sabemos que falar e criticar é muito mais fácil do que apresentar ideias e soluções.
Gerir um orçamento limitado torna-se complicado e é difícil, para quem desconhece ou não acompanha, entender e aceitar determinadas políticas de utilização e aplicação dos valores em causa.
E devemos sempre ter em atenção que a freguesia não é só o Colmeal. Há outras aldeias que também têm situações que gostariam de ver resolvidas. Terá que haver muito equilíbrio e sobretudo bom senso na gestão, na definição de prioridades, nos ajustamentos no planeamento ou nas correcções a introduzir nos planos de acção.
Participar é fundamental. Acompanhar a gestão e intervir nos momentos e locais próprios servirá para mostrar aos responsáveis autárquicos o quanto estamos interessados no desenvolvimento e bem-estar das nossas aldeias e das nossas gentes. Saber como estão a ser resolvidos os assuntos, tomar conhecimento dos problemas e das dificuldades com que se deparam, tudo isto deverá ser encarado como muito positivo por todos aqueles que vivem nas nossas aldeias ou a elas estão ligados.
Para quem respondeu positivamente ao convite formulado e assistiu à reunião, estamos certos de que terá ficado satisfeito com as respostas ouvidas, nomeadamente quanto à questão da falta de água em Agosto, do empenho para a melhoria do piso em algumas ruas e dos acessos à Cortada e ao Pontão, da vontade já por várias vezes expressa em colaborar na recuperação da Igreja do Colmeal ou do que se pretende, em termos de melhorias a introduzir, nas zonas balneares da Ponte e da Quinta.
O aproveitamento e embelezamento de espaços públicos estão, como foi explicado, entre as preocupações do executivo, bem como outras situações dependentes de terceiros.
Nas reuniões que se seguirão, conforme o calendário estabelecido com as restantes colectividades, outros intervenientes certamente apresentarão as suas dúvidas e os problemas que localmente mais os afectam e que gostariam de ver resolvidos.
Desejamos muito sinceramente que a “sala cheia” do Colmeal se repita nas outras localidades da freguesia e que haja uma participação massiva e construtiva por parte de todos os que se interessam pelo desenvolvimento das suas aldeias e da sua freguesia.
E como dizíamos no princípio, há locais e momentos próprios para a nossa intervenção.

António Santos

Anónimo disse...

Em relação ao primeiro comentário, obrigada. No entanto, o mérito não é meu. Já tinha havido desconcentração em mandatos anteriores (lembro-me, por exemplo, de ter participado numa sessão em Ádela) e, no presente, a proposta partiu do senhor deputado Carlos de Jesus.

Tem, de facto, sido muito interessante, e até comovente, o envolvimento que se tem verificado, tanto na mobilização, como na participação nas sessões. Bem hajam. Vamos esperar que se trate de uma dinâmica duradoura. A “união faz e força” e, juntos, seremos mais comunidade!

Lisete de Matos

Anónimo disse...

Alguém deixou um comentário um pouco estapafúrdio sobre o que se terá passado ou não, na reunião aqui referida no blogue.
É visível mas não compreensível o desconhecimento e o destempero da sua linguagem.
O blogue, como já li algures, está aberto a toda a gente e à participação que lhe queiram dar. Ninguém tapa a boca a ninguém, mas há locais próprios onde os assuntos deverão ser colocados e onde as respostas serão dadas. Quem quer saber, quem está interessado, quem quer acompanhar o que se vai fazendo na freguesia, tem nas reuniões da Junta, todos os meses, oportunidade de questionar e de se informar. Tem também trimestralmente reuniões da Assembleia de Freguesia onde, em período próprio, poderá inquirir o que entender.
Se tivesse querido utilizar um pouco do seu tempo e aparecido na reunião, teria ficado esclarecido quanto à má apresentação da entrada na povoação, ou o que se passa com as bocas de incêndio.
Estamos convencidos que já terá apresentado estas situações em sede própria. Ou será que se limita a comentar por fora?
O seu desfasamento tem a ver com o seu interesse ou com o desinteresse que parece ter? Se não vai aos locais certos, se não intervém, se não "aparece", só teremos que admitir o quanto está alheado da sua função de cidadão.
Elisabete, que comentou o seu escrito, já lhe terá feito ver o que não está a querer ver.
Permita que, também com o estatuto de anonimato que me é permitido, lhe sugira, para seu bem e dos que o rodeiam, que participe.
Seja um cidadão a tempo inteiro. E não esqueça que os mandatos são de quatro anos. As contas vão sendo prestadas todos os meses, em sede própria, ou seja, nas reuniões de Junta de Freguesia.
Não se esqueça de ir lá buscar as respostas para as situações que o preocupam.