01 fevereiro 2008

As Novas Maravilhas do Mundo no Colmeal


Muito se falou das futuras Novas Maravilhas do Mundo no passado ano e nós, em Portugal, muito encantados ficámos, porque o desvendar do mistério iria ser feito no nosso país, no dia sete, do mês sete, desse mesmo ano sete do recente século XXI.
Das sete anteriores, eleitas no ano 200 antes de Cristo na Grécia e que nós aprendíamos nos bancos da escola, apenas restam as Pirâmides de Gizé, no Egipto.
A Estátua de Zeus ou o Colosso de Rhodes na Grécia, o Templo de Artemis ou o Mausoléu de Halicarnassos na Turquia, os Jardins Suspensos da Babilónia no Iraque ou o Farol de Alexandria no Egipto, ficaram reduzidas à memória pelas guerras, pelo tempo e pelos cataclismos ao longo de vinte e dois séculos.
Candidatas a “novas maravilhas” vieram de todo o mundo.
Do castelo, verdadeiro conto de fadas, às ruínas que ainda hoje são um enigma de uma civilização destruída; da cidade, metade rosa vermelho tão velha quanto o Tempo, ao monumento enigmático de formas femininas e que é uma homenagem ao amor; do colossal monumento que se converteu no símbolo mais marcante de todo o Mundo Novo à cidade misteriosa no meio de África e quase perdida no deserto.
Daquela enorme praça onde a lenda e a história se confundem até ao segredo maia escondido numa cidade milenar de um inestimável valor histórico e artístico; dos silenciosos testemunhos de uma misteriosa civilização marítima perdida, ao rochedo mágico e os seus templos, com dois milénios e meio de história; da muralha construída sobre milhas e milhas de montanhas até à torre que nos leva mais perto do Céu.
Escolher entre vinte e uma candidatas não foi fácil. Até aí, centenas de muitas outras foram sendo observadas, seleccionadas e excluídas. Escolher entre uma cidade, que é um templo e que foi redescoberta do seu manto de vegetação que a preservou, e uma fortaleza vermelha, resultado de uma história de amor, de guerras e de aventuras, não foi fácil.
Fazer uma opção entre o símbolo que melhor representa a sociedade contemporânea e um emblema de um império que outrora acolheu milhares de espectáculos sangrentos; o que dizer de uma basílica, qual jangada de pedra, que navegou em tempos tempestuosos, resistindo a quinze séculos de revoltas, conquistas, tremores de terra e mudanças de civilizações ou escolher o único santuário do mundo que tem o horizonte como paredes e o céu como tecto?
Símbolos de pedra que marcam a passagem entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos, as pirâmides, são a única maravilha que o tempo, o deserto, a ganância e a ignorância não destruíram. Competem nesta escolha a nível mundial com o mistério que perdura naquele arranjo circular de grandes pedras ali colocadas antes do início da Idade do Bronze e em outro continente, com um complexo de 15 edifícios destinados ao culto e construídos entre os séculos XV e XVII.
Foram precisos 2200 anos para que o Mundo assistisse à maior votação da Humanidade para manter vivos grandes marcos da História da Terra.
Depois disto tudo e passados que são pouco mais de seis meses após a decisão tomada em Portugal, em 07.07.07, sabe quais são as Novas Sete Maravilhas do Mundo?
As suas dúvidas poderão ser esclarecidas, muito proximamente, na Biblioteca da União, no Colmeal.
Um conjunto de 21 livros, em tamanho reduzido e de fácil leitura, poderão ajudar a clarificar alguns aspectos que não tenha conseguido reter aquando da escolha das “Sete Maravilhas”, em Julho passado.
Poderá também aceder a pequenos aspectos e curiosidades que por vezes desconhecemos, como por exemplo, o país onde foi criado o primeiro selo mundial ou o porquê da cidade de Petra ter sido esculpida e não construída.
E muito mais. Sabemos que a sua curiosidade desvendará todos estes segredos.

UPFC

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